tag:blogger.com,1999:blog-3618828366224419312024-02-19T20:00:33.530-08:00História integradaBanco de questões de vestibular, concursos, exercícios de revisão, dentre outros na área de História.História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-56280495171179606272020-05-13T19:32:00.000-07:002020-05-13T19:32:04.739-07:00Texto complementar: Maria Quitéria <br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">O emissário saiu
desanimado daquela fazenda. “O senhor veio em má hora” – respondia o
proprietário. “Não posso dar nada à Independência do Brasil.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua
filha, que ouvira tudo, esperou baixar o silêncio naquele oco de mundo. Tosou
rente os cabelos, pulou a janela e foi até a casa da irmã emprestar as roupas
do cunhado. Depois, cavalgou 80 km até Cachoeira, onde se organizava o exército
de libertação. Deu o nome de Medeiros – e no dia seguinte já estava de guarda.
O serviço era pesado, e Medeiros mudou para o Regimento dos Periquitos, golas e
punhos verdes, no qual lutou um ano inteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por
que fizera aquilo? Maria Quitéria de Jesus era uma sertaneja de 30 anos,
requeimada de sol, pômulos salientes. Analfabeta, não entendia nada de
política. Mas, como milhares de homens e mulheres naquele ano, tomara-a um
irresistível sentimento anticolonialista. Medeiros – ou Maria – matou e feriu
por causa justa. Foi promovida a cadete e, quando lhe descobriram a identidade,
começou a usar saiote, sobre as calças. Dia 2 julho entrou em Salvador na
primeira fila dos vencedores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pedro
convidou-a para ir ao Rio, receber medalha de ouro. Para não fazer feio, diante
de gente fina, aprendeu a garatujar o nome durante a viagem. “Quer algum
pedido, d. Maria?”, perguntou Pedro. “Quero. Escreva ao meu pai pedindo para me
perdoar porque fugi de casa naquela noite.” A noite que cavalgou 80 km pela
Independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 3;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Joel Rufino dos Santos. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História do Brasil</i>. São Paulo, Marco
Editorial, 1979.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Questões
sobre o texto</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">: </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 4pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">1] Como Maria Quitéria
se disfarçou para poder integrar o exército de libertação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">2] Por que Maria
Quitéria participou da luta pela Independência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">3] Que pedido Maria
Quitéria fez ao imperador?<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-35204932267092273562020-05-08T20:01:00.000-07:002020-05-08T20:01:11.799-07:00Texto complementar: Liberalismo <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Vejamos [...] os princípios liberais. Para estes, a maioria dos
problemas econômicos e sociais decorre da intervenção do Estado na economia ao
pretender regulamentar preços, salários, trocas comerciais etc. O correto seria
deixar que os mecanismos econômicos "naturais" funcionassem. A
economia tenderia a se organizar por si mesma, para o bem de todos. O único
papel reservado ao Estado seria o de proteger a propriedade privada e a
liberdade dos cidadãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Uma das obras básicas do liberalismo é <i>A riqueza das nações, </i>de
Adam Smith (1723-1790), publicada em 1774, que analisa, por exemplo, as
oscilações dos preços. O preço de mercado de um produto depende da lei da
oferta e da procura. Se um produto é abundante e a oferta é maior que a
procura, seu preço de mercado tende a cair. Por sua vez, se um produto é
escasso, cuja oferta é menor que a procura, seu preço de mercado tende a subir.
Assim, o preço de mercado tende sempre a se aproximar do preço
"natural". Os salários dos trabalhadores também estão submetidos a
esse regime "natural". Existiria, portanto, o que se chamava a
"mão invisível" do mercado, que se encarregaria de equilibrar as
disparidades sem a intervenção do Estado que, diga-se de passagem, apenas
atrapalharia tal </span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">equilíbrio </span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">natural. [..]</span><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.0pt;">CARMO.
Paulo Sérgio do. O trabalho na economia global.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.0pt;">São
Paulo: Moderna. 1998. p. 32-3. (Polêmica).</span><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">a) De acordo com os princípios liberais, qual seria a principal origem
dos problemas econômicos e sociais? Qual a solução que eles apresentam para
esses problemas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">b) Como funciona a lei da oferta e da procura, explicitada na obra de
Adam Smith?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;">c) Segundo Smith, qual é a relação do Estado com o chamado
"equilíbrio natural" dos preços e salários?</span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 16.0pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-53753951778101713522020-05-01T19:31:00.000-07:002020-05-01T19:31:00.172-07:00Texto complementar: A guerra da Independência<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%; text-align: justify;">Em algumas partes do país forças portuguesas tentaram resistir à
Independência e só foram vencidas após duras lutas. Os maiores focos de
resistência do poder português estavam instalados na Bahia e no Pará. Contra
eles desencadeou-se um combate de forças populares locais, que, mais tarde,
foram ajudadas por tropas e navios vindos do Rio de janeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os baianos, liderados por figuras como
guerrilheira Maria Quitéria, mantiveram encurraladas as tropas do general
Madeira Melo, definitivamente vencidas com a chegada de forças auxiliares
comandadas pelo francês Labatut. A guerra de Independência na Bahia começou em
fevereiro de 1822, atingiu o auge em novembro daquele ano com a Batalha de
Pirajá e terminou no dia 2 de julho de 1823. Com a derrota dos portugueses,
estabeleceu-se na província um governo fiel ao imperador, sem qualquer
participação das classes populares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No Pará, ocorreu um processo
semelhante, que terminou em tragédia. As classes populares derrotaram o domínio
português com a ajuda de forças navais, mandadas pelo Rio de Janeiro e
comandadas pelo inglês Grenfell. Implanto o novo governo provincial, fiel a dom
Pedro, mas extremamente impopular, os paraenses novamente se rebelaram, sendo
duramente reprimidos. Grenfell encarcerou trezentos patriotas no porão de um
navio e mandou atirar sobre eles, através das escotilhas, grande quantidade de
cal virgem. Quase todos morreram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 5;"> </span>Edgar
Luiz de Barros. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Independência</i>. 2ª Ed.
São Paulo, Ática, 1987.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Questões
sobre o texto</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">1] O que
fizeram as forças portuguesas de algumas partes do país diante do movimento
pela Independência do Brasil?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">2] Quem
lutou contras essas forças portuguesas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">3] O que
aconteceu a muitos patriotas paraenses que haviam lutado contra os portugueses,
depois de instalado um governo fiel a dom Pedro?<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-78783345175384746412020-04-28T20:43:00.000-07:002020-04-28T20:43:37.817-07:00Texto complementar: Fontes históricas <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=361882836622441931" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O
texto a seguir foi retirado de um livro que explica as etapas da pesquisa
do historiador. Leia-o com atenção e responda às questões propostas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Esta cena já apareceu em muitos filmes. A testemunha na
tribuna, olhando fixamente para o acusado: "Foi ele! Eu vi com meus
próprios olhos!". Ninguém duvida da boa vontade da testemunha, mas ... podemos
confiar nela?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">As pessoas que presenciam um fato qualquer - o roubo de um
banco, por exemplo - nem sempre coincidem ao relatar o ocorrido. Uma testemunha
declara que os ladrões eram}] dois homens e uma mulher; outra acha que eram
três homens. Essas discrepâncias podem ser atribuídas a erros de observação,
que vão aumentando se a testemunha demorar a declarar ou narrar o que
aconteceu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Em outros casos, os preconceitos das testemunhas podem
alterar a visão dos fatos. Se um árbitro anula um gol em uma partida de
futebol, a razão que motivou a decisão arbitral é vista de forma distinta pelos
torcedores de um ou outro time.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Outras vezes, um mesmo acontecimento é apresentado à opinião
pública de forma deliberadamente diferente em vários jornais, o que pode ser
explicado pelas diferentes ideologias dos meios de comunicação, que os levam a
"manipular" a notícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Estas três distorções da realidade estão claramente presentes
na reconstrução da vida de pessoas e de acontecimentos do passado e, por isso,
o historiador tem que analisar, com suma cautela, os diferentes tipos de provas
de que dispõe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Não é raro que as fontes {...] ofereçam opiniões ou juízos
de valor contraditórios sobre o mesmo acontecimento ou a mesma pessoa. A
explicação é que um autor pode ter erros de observação, preconceitos ou
ideologias determinadas. E, às vezes, depois de analisar todas as provas, o
historiador não encontra razões suficientes para extrair conclusões seguras.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-size: 7.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 4.0pt;">GRINBERG</span><span style="font-size: 5.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 4.0pt;">, </span><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">Keila. <i>Oficinas
de História, projeto curricular de Ciências<o:p></o:p></i></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<i><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">Sociais e </span></i><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">de <i>Hist61ia.
</i>Belo Horizonte: Dimensão, 2000. </span><span style="font-size: 7.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 6.0pt;">p. </span><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">186-187.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
a) Segundo o texto, as fontes
históricas informam sempre a verdade?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
b) Quais são as três distorções
que, segundo a autora, uma fonte histórica pode sofrer?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
c) Que procedimento o
historiador deve adotar para procurar corrigir essas distorções?<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-25060344478842600142020-04-28T19:49:00.000-07:002020-04-28T19:49:11.680-07:00Texto complementar: Os homens dos sambaquis<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Como viviam os povos que habitavam as
regiões em que hoje são encontrados os concheiros ou sambaquis? Veja no texto o
que se descobriu nas pesquisas dos arqueólogos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Durante
muito tempo se pensou que os casqueiros do litoral eram um amontoado de conchas
trazidas à costa pelas marés. Com a destruição de alguns deles para fins
industriais e até para construção de estradas, descobriu-se que eram lugares
arqueológicos, antigas residências de povos nômades que ali viveram em várias
épocas. Eram na realidade sambaquis e os mais antigos poderiam ter até 8.000
anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Nestas
elevações de conchas, de uma altura média de 5 a 7 metros, foram encontrados
instrumentos de pedra lascada e polida, objetos de osso, esqueletos humanos,
restos de fogueira e outros traços de presença do homem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Este
tipo de vida, própria dos coletores de mariscos, foi encontrado não só no litoral
sul do Brasil (São Paulo e Santa Catarina), mas no litoral paraense e nas
costas pacífica e atlântica de toda a América. Isto mostra que foi um modo de
vida de povos nômades, que vindos do norte, chegaram até a Patagônia, no sul do
continente (...)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Certas
ossadas comprovam também uma grande semelhança física com os povos da
Patagônia. Eram baixos – o homem com 1,63m e a mulher com 1,52m; muitos de seus
dentes eram desgastados até a gengiva, o que mostra que eram usados para abrir
conchas e mastigar raízes duras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Os
grupos não deviam ultrapassar cem pessoas pó área, devido à alimentação
escassa. Mudavam constantemente, mas voltavam sempre para o mesmo local, que
deveria ser rico em mariscos e peixes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Eram
também caçadores, pois entre as conchas foram encontrados ossos de mamíferos e
aves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> Não
conheciam a cerâmica, mas eram numerosos os instrumentos e enfeites de ossos e
conchas marinhas. As posições das ossadas humanas são as mais diversas, desde a
fetal até a sentada, com pernas cruzadas, indicando um ritual funerário. Deviam
viver em cabanas muito simples, pois não há sinais de habitação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">1 - Questões sobre
o texto<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">a – Durante muito tempo, o que se pensou que fossem os
casqueiros do litoral? O que se descobriu depois? ?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">b – O que se encontrou nos sambaquis e qual sua
localização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">c – Como viviam os grupos humanos que construíam os
sambaquis? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b>2 - Complete as lacunas</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os primeiros
habitantes da América viviam basicamente da _____________, da pesca e da coleta
de frutos e raízes. Eles não conheciam a agricultura e levavam uma vida _____________,
ou seja, deslocavam-se constantemente em busca de recursos disponíveis na
natureza. O desenvolvimento da _________________, por volta de 7 mil anos
atrás, provocou grandes mudanças na vida humana: aos poucos, as comunidades
adotaram um modo de vida ______________, fixando-se por mais tempo na terra, e
puderam dispor de uma ________________ mais nutritiva. Entre as primeiras
plantas cultivadas destacam-se o _______________, onde hoje está o México, e a
mandioca, nas terras do atual ___________. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Uma colinha para ajudar</b>: alimentação – caverna - comércio – pedra - caça – história – café - cidade
- cebola - milho - fogo - nômade – preguiçosa - agricultura – repolho - sedentário - Brasil – arroz – Japão – valente – escola –
comunidade - pesca – México – Bering –
sono - cidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-45366882543900295012020-04-28T19:40:00.000-07:002020-04-28T19:40:16.157-07:00Texto complementar: A Belle Époque e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A
Belle Époque (expressão francesa que significa bela época) foi um período de
cultura cosmopolita na história da Europa que começou no fim do século XIX, com
o final da Guerra Franco-Prussiana, em 1871, e durou até a eclosão da Primeira
Guerra Mundial, em 1914. A expressão também designa o clima intelectual e
artístico do período em questão. Foi uma época marcada por profundas
transformações culturais que se traduziram em novos modos de pensar e viver o
cotidiano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Foi
considerada uma era de ouro da beleza, inovação e paz entre os países europeus.
Novas invenções tornavam a vida mais fácil em todos os níveis sociais, e a cena
cultural estava em efervescência: cabarés, o cancan, e o cinema haviam nascido,
e a arte tomava novas formas com o Impressionismo e a Art Nouveau. A Belle
Époque foi representada por uma cultura urbana de divertimento, incentivada
pelo desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte, os quais
aproximaram ainda mais as principais cidades do planeta. Esse período de
otimismo e confiança no progresso chega ao fim com as tensões e rivalidades que
levaram os países europeus a iniciarem a Grande Guerra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Graças à sua indústria, a Inglaterra
dominava a maioria dos mercados consumidores mundiais. Mas a indústria da
Alemanha, logo após a unificação, desenvolveu-se e o país passou a procurar
mercados consumidores e fontes de matérias-primas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O governo alemão projetou a construção
de uma estrada de ferro ligando a cidade de Berlim a Bagdá, com a finalidade de
ter acesso ao petróleo do Golfo Pérsico e aos mercados orientais. A Inglaterra
opôs-se a esse projeto, porque criaria dificuldades para o comércio com suas
colônias. Para deter o avanço da Alemanha, os ingleses procuraram alianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em 1904, a França aliou-se à Inglaterra
porque, quando perdeu os territórios da Alsácia-Lorena, sua indústria ficou
prejudicada com a falta de minas de ferro e carvão. Os nacionalistas franceses
pregavam o revanchismo e a recuperação dos territórios perdidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Finalmente, a França e a Alemanha
disputaram o domínio do Marrocos, país ao norte da África. Ao mesmo tempo,
eclodiu a chamada crise dos Bálcãs. Em 1908, dois Estados eslavos, a Bósnia e a
Herzegovina, foram anexados ao Império Austro-húngaro, contrariando o ideal
nacionalista, o pan-eslavismo, a união e a autodeterminação dos povos eslavos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os governos dos países capitalistas
clamavam pela paz, mas estimulavam a fabricação de armamentos e recrutavam
civis para o exército. O militarismo cresceu e era cada vez difícil manter o
equilíbrio manter o equilíbrio entre as nações imperialistas. Os focos de
tensão e a disputa pela supremacia levaram os países europeus à corrida
armamentista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para defender seus interesses, as
nações europeias buscaram alianças. Surgiram dois blocos: a Inglaterra, a
Franças e a Rússia formaram a Tríplice Entente, e a Alemanha, o Império
Austro-húngaro e a Itália, a Tríplice Aliança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No dia 28 de junho de 1914, o
arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-húngaro, em visita
a Sarajevo, capital da Bósnia, foi assassinado. A responsabilidade do
assassinato coube a um estudante que fazia parte de uma sociedade secreta da
Sérvia, a Mão Negra. Esse foi o primeiro estopim para a deflagração da Primeira
Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><b>Questões sobre o
texto</b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">1 – Defina “Belle
Époque”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">2 – Por que a
Alemanha ameaçava o poder da Inglaterra?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">3 – O que fez a
Inglaterra para deter o avanço da Alemanha?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">4 – Por que a França
tinha interesse em enfraquecer a Alemanha?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">5 – Quais foram os
blocos em que se dividiram os países europeus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">6 – Que fato
desencadeou a Primeira Guerra Mundial? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-71822318351601573102020-04-28T18:09:00.001-07:002020-04-28T18:09:28.466-07:00Texto complementar: Democracia<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Talvez você já
tenha ouvido falar que o Brasil é uma democracia. Mas sabe o que isso
significa? O nosso país é uma democracia porque, aqui, considera-se que a
opinião dos cidadãos deve ser a base de tudo. Tanto é que, em nosso país, cabe
aos próprios brasileiros escolher quem deve governá-los - quem será o prefeito,
o governador, o presidente da República – e também quem deve representá-los -
os deputados federais e estaduais, os vereadores ...E essa escolha é feita nas
urnas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Há, porém,
vários tipos de democracia. O Brasil, por exemplo, é uma democracia
presidencialista. Como vimos, os eleitores, em nosso país, não apenas elegem
seus representantes, mas, também, o presidente da República, a maior autoridade
política da Nação e quem governa de fato. Em alguns países que são democracias
parlamentaristas, porém, isso não ocorre. Quando acontecem eleições nacionais
ali, a população elege apenas seus representantes - o equivalente aos deputados
federais brasileiros -, formando o que chamamos de parlamento. O parlamento,
por sua vez, vota para escolher o primeiro-ministro, a pessoa que irá governar
de fato. Em geral, torna-se primeiro-ministro o líder do partido que conseguiu eleger
um maior número de representantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Como o
presidencialismo, o parlamentarismo é democrático também. Afinal, é apoiado no
voto dos eleitores em partidos e candidatos de sua livre escolha: quem escolheu
os representantes que estão no parlamento foi o eleitor, não é mesmo? De fato,
a maior diferença entre o parlamentarismo e o presidencialismo é que, no
segundo, quem decide quem vai governar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">é o eleitor - e não o parlamento. Por isso,
teoricamente, em países presidencialistas, como o Brasil, o eleitor tem mais
poder, por votar não apenas em seus representantes, mas, também, em quem irá governá-la
de fato: o presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Renato Lessa. No mundo das eleições. <i>Ciência
Hoje das Crianças. </i>Rio de Janeiro: SBPC, ano 19, n. 173, out, 2006. p. 8-9.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Responda:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">a) Quais são os dois tipos de democracia
apresentados no texto? Qual deles está em vigor no Brasil?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">b) Quais as principais diferenças entre esses
dois tipos de democracia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">c) Em qual desses dois tipos de democracia o
eleitor participa diretamente da escolha dos governantes? Por quê? (05)</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-27261884392624145342020-04-28T18:06:00.001-07:002020-04-28T18:06:35.084-07:00Texto complementar: A educação espartana <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“Quando
uma criança nascia, o pai não tinha o direito de cria-la: devia leva-la [...]
[aos] anciões da tribo.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eles examinam o
bebê. Se o achavam bem encorpado e robusto, eles o deixavam. Se era mal nascido
e defeituoso, jogavam-no no que se chamava Apotetos, um abismo ao pé do
Taigeto, julgavam que era melhor, para ele mesmo e para a cidade, não deixar
viver um entre que, desde o nascimento, não estava destinado a ser forte e
saudável. [...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ninguém
tinha permissão para criar e educar o filho a seu gosto. Quando os meninos
completavam sete anos, ele próprio [Licurgo] os tomava sob sua direção,
arregimentava-os em tropas, submetia-os a um regulamento e a um regime
comunitário para acostumá-los a brincar e trabalhar juntos. Na chefia, a tropa
punha aquele cuja inteligência sobressaia e que se batia com mais arrojo. Este
era seguido [...] e punia sem contestação. Assim sendo, a educação era um
aprendizado da obediência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os
anciões vigiavam os jogos das crianças. Não perdiam uma ocasião para suscitar
entre eles brigas e rivalidades. [...] Ensinavam a ler e escrever apenas o
estritamente necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência,
torná-los duros à adversidade e fazê-los vencer no combate. Do mesmo modo,
quando cresciam, eles recebiam um treinamento mais severo: raspavam a cabeça,
andavam descalços, brincavam nus a maior parte do tempo. [...] Quando completavam
doze anos, não usavam mais camisa. Só recebiam um agasalho por ano.
Negligenciavam o asseio, não conheciam banhos [...], a não ser em raros dias do
ano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>[O
chefe da tropa] manda os mais fortes trazerem lenha e, os menores, legumes.
Para tanto, eles devem roubar. Uns penetram nos jardins, outros nos alojamentos
dos homens, e devem usar muita destreza e precaução [...]. Aquele que for
apanhado está sujeito a chicotadas e jejum. Com efeito, sua alimentação é
escassa. Obrigam-nos a defenderem-se por si mesmos contra as restrições e
recorrer<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à audácia e à destreza...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">PLUTARCO. A vida
de Licurgo. In: PINSKY, Jaime. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">100 textos
de história antiga</i>. São Paulo: Contexto, 2009. p. 108-110.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">Responda:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">1) Qual era o principal
objetivo da educação dos meninos espartanos? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">2) Em Esparta, segundo
Plutarco, os pais não tinham permissão para educar os filhos. Sabendo qual era
o objetivo da educação dos meninos em Esparta, explique por que os anciões da
tribo tomavam essa decisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: PT-BR;">3) Por que os anciões de
Esparta costumavam provocar brigas e rivalidades entre os meninos? <o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-80479788209028741602020-04-02T06:29:00.000-07:002020-04-28T17:58:45.709-07:00Texto complementar: A queda da Monarquia e a Proclamação da República<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="background-color: white; color: #3f3f3f; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 22px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin: 0.75em 0px 0px; position: relative;">
</h3>
<div class="post-header" style="background-color: white; color: #3f3f3f; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 10.8px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-439433177601195855" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #3f3f3f; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13.2px; line-height: 1.4; position: relative; width: 599px;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A crise do Império brasileiro foi o resultado de vários fatores de ordem econômica, social e política que somando-se, conduziram importantes setores da sociedade a uma conclusão: a Monarquia precisava ser superada para dar lugar a um outro regime político, mais adaptado aos problemas da época.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">A crise do Império foi marcada por uma série de questões que desembocaram na proclamação da República.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 15.18px;">·<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><span style="line-height: 15.18px;">Questão abolicionista ( ou escravista): </span></b><span style="line-height: 15.18px;">Os senhores de escravos, principalmente os do Vale do Paraíba e da Baixada Fluminense, não se conformaram com a abolição da escravidão e com o fato de não terem sido indenizados. Sentindo-se abandonados pela Monarquia, acabaram também abandonando-a, passando a apoiar a causa republicana. Surgem, então, os chamados <b>Republicanos de 13 de maio</b>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 15.18px;">·<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><span style="line-height: 15.18px;">Questão republicana:</span></b><span style="line-height: 15.18px;"> As ideias republicanas faziam parte de diversos movimentos brasileiros com a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana, a Revolução Pernambucana, a Confederação do Equador, etc. Contudo, somente a partir de 1870, o movimento republicano ganhou uma formação mais sólida e concreta. Nesse ano, foi lançado no Rio de Janeiro um <b>Manifesto Republicano</b> que, em um dos seus trechos, afirmava: “Somos da América e queremos ser americanos”. Isso significava que, no continente americano, o Brasil era o único país que mantinha o regime monárquico. Três anos depois do aparecimento do Manifesto Republicano, foi fundado o <b>Partido Republicano Paulista</b>, na Convenção de Itu, em São Paulo. Este Partido, que se tornou um dos principais núcleos das ideias republicanas, era apoiado por importantes fazendeiros de café de São Paulo, contando com adeptos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 15.18px;">·<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><span style="line-height: 15.18px;">Questão religiosa:</span></b><span style="line-height: 15.18px;"> <b> </b>Desde o período colonial, a Igreja Católica era uma instituição submetida ao Estado pelo regime de padroado. Isso significava, entre outras coisas, que nenhuma ordem do Papa poderia vigorar no Brasil, sem que fosse aprovada pelo Imperador, o governo também nomeava os bispos e remunerava os sacerdotes. Ocorre que, em 1872, D. Vidal e D. Macedo, bispos de Olinda e de Belém, respectivamente, resolveram seguir ordens do Papa, punindo irmandades religiosas que apoiavam os maçons. D. Pedro II, influenciado pela Maçonaria, decidiu intervir na questão, solicitando aos bispos que suspendessem as punições. Estes se recusaram a obedecer ao Imperador e, por isso, foram condenados a quatro anos de prisão. Em 1875, os bispos receberam o perdão imperial e foram colocados em liberdade. Contudo, o Império foi perdendo a simpatia da Igreja.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 15.18px;">·<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><span style="line-height: 15.18px;">Questão militar</span></b><span style="line-height: 15.18px;">: Depois da Guerra do Paraguai (1864 -1870), o Exército brasileiro foi adquirindo cada vez mais importância dentro da sociedade. O Governo Imperial, entretanto, teimava em não reconhecer esta importância, relegando-o a posição secundária. O descaso que alguns políticos e ministros conservadores tinham pelo Exército levava-os a punir elevados oficiais por motivos qualificados como indisciplina militar. O ponto de partida para as questões militares foi a proibição, em 1884, aos oficiais do exército de se manifestarem publicamente por meio da imprensa sem a devida licença do ministro da Guerra. É dentro deste pano de fundo que surge em 1884 a questão militar, provocada pela revolta de importantes chefes do Exército, como o Marechal Deodoro, contra as punições disciplinares conferidas ao tenente-coronel Antônio Sena Madureira e ao Coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos. A repressão imperial aumentou a agitação política nos quarteis e empurrou ainda mais os militares para as ideias republicanas. Poucos anos depois, a corporação não hesitaria em depor a Monarquia, abrindo fogo contra seus inimigos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">No decorrer de 1889, o jornalista Quintino Bocaiúva, escolhido chefe nacional do movimento republicano, procurou se aproximar dos militares em busca de apoio na luta contra a monarquia. No dia 11 de novembro, um grupo conseguiu convencer o marechal Deodoro da Fonseca a apoiar a causa republicana. Até então, Deodoro, que não era positivista, encontrava-se relutante, devido à sua amizade com o imperador.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ao mesmo tempo, os militares republicanos do Rio de Janeiro estabeleceram contatos com lideres civis de São Paulo, que apoiaram a ideia de um golpe para proclamar a República. Marcado para o dia 20 de novembro, ele foi antecipado. É que, no dia 14, um major espalhou o boato de que o governo decretara a prisão de Deodoro da Fonseca e de Benjamin Constant.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Na véspera de 15 de novembro, Benjamin Constant esteve na casa de Deodoro, que estava doente: “Creio que não amanhece e se morrer a revolução está gorada.”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">De manhã, o moribundo da véspera era o redivivo. Deodoro dormira mal a noite, com dificuldade para respirar. Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant foram busca-lo. Deodoro usava uniforme sobrecasaca, de botões dourados, sem espada. Os três, de carro, seguiram ao encontro da tropa, em frente ao Quartel-General. Ali o ministério estava reunido.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Deodoro se propunha a depor o governo, mas sem acabar com o Império nem derrubar o imperador que era seu amigo. Devido ao seu estado de saúde, só ali é que montou a cavalo. Como de praxe, ao assumir o comando da tropa, erguendo o boné, deu o grito de “<i>Viva o imperador</i>” que, segundo testemunhas, foi abafado por salvas de artilharia, ordenadas por Benjamin Constant.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Deodoro, doente e abatido, entra no Quartel-General e fala a Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros: “<i>Vossa Excelência e seus colegas estão demitidos por haverem perseguido oficiais do Exército.</i> N<i>os pântanos do Paraguai, muitas vezes atolado, sacrifiquei minha saúde em benefício da pátria...”<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Ouro Preto, altivo, responde: “<i>Maior sacrifício, general, estou fazendo, ouvindo-o falar”.</i> Fora, ouviam-se vivas à República.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Os republicanos queriam uma declaração explícita da mudança do regime. À tarde, reuniram-se com Deodoro, na sua casa, que ainda não havia resolvido se aceitava ou não a República. Mas, quando soube que o imperador havia chamado seu inimigo Silveira Martins para formar um novo governo, Deodoro decidiu-se em favor dos republicanos e, mais tarde, assinou a proclamação acabando com o Império.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.18px;">No dia seguinte, o major Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro entregou a dom Pedro II uma comunicação, cientificando-o da proclamação da república e ordenando sua partida para a<span class="apple-converted-space"> </span>Europa, a fim de evitar conturbações políticas.</span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.18px;"> Dom Pedro, após da saída dos oficiais, ditou para Franklin Américo de Meneses Dória, o barão de Loreto, e depois assinou a resposta ao marechal Deodoro: <i>"À vista da representação escrita, que foi entregue hoje às 3h da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda a minha família amanhã, deixando esta pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, pois, eu com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil e mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade. Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889. dom Pedro d´Alcântara."</i><span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.18px;"> A família imperial brasileira exilou-se na Europa, só lhes sendo permitida a sua volta ao Brasil na<span class="apple-converted-space"> </span>década de 1920. </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.18px;">No dia 5 de dezembro de 1891, morre em Paris, o último imperador do Brasil, Dom Pedro II. Vítima de uma pneumonia, faleceu aos 66 anos.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 15.18px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Adaptado de:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">AZEVEDO, Gislaine Campos. <i>História em movimento: ensino médio</i> /Gislaine Campos Azevedo, Reinaldo Seriacopi - São Paulo: Ática. 2010.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">COTRIM, Gilberto. <i>História do Brasil: para uma geração consciente</i> - São Paulo. Saraiva. 1998.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">PILETTI, Nelson. <i>História e vida</i> / Nelson Piletti, Claudino Piletti - São Paulo. Ática. 2000. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">REY, Marcos. <i>Proclamação da República. </i>São Paulo. Ática, 1985, p. 18.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 18.4px;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="line-height: 18.4px;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">#Questões sobre o
texto:<o:p></o:p></span></b></span></div>
<span style="line-height: 18.4px;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1 – O que era o regime do padroado? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2 - O que fizeram os bispos de Olinda e de Belém em
relação à maçonaria? Qual foi a reação do governo imperial em relação ao caso?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">3 – Quais episódios deram origem à Questão militar?
Quais as consequências da repressão imperial?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">4 – Quem seriam os “republicanos de 13 de maio”? Como
surgiram e como reagiram diante do Império?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">5 - Explique a frase </span><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">“Somos da América e queremos
ser americanos” e em qual contexto ela foi usada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">6 – Porque Marechal Deodoro relutava participar do movimento republicano?
Quais motivos os fizeram mudar de posição? <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"></span></span></div>
</div>
História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-79776250959243004472020-03-05T20:11:00.000-08:002020-04-28T20:14:03.070-07:00Texto complementar: Conjuração Mineira (1789) X Conjuração Baiana (1798)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao estudarmos as revoltas
coloniais, percebemos que cada um dos levantes relacionados a essa parte do
passado brasileiro é marcado por características e razões muito específicas. Os
maranhenses protestaram contra a falta de incentivo da Coroa; os olindenses
contra o favorecimento dos comerciantes lusitanos de Recife; os mineiros contra
as imposições coloniais; e os bandeirantes paulistas tentaram resistir à
chegada dos lusitanos ao interior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De fato, não podemos dizer que os
sujeitos históricos daquela época sonhavam com a criação de uma nação
brasileira soberana e independente. A distância entre as regiões coloniais do
vasto território era um dos fatores que mais fortemente contribuíram para a
ausência de tal ideologia. Ao mesmo tempo, os valores iluministas que
adentraram a Europa naquela época se manifestavam nos dizeres de poucos membros
da sociedade, em sua maioria, ligados à elite local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vistas como as duas mais expressivas revoltas do
tempo colonial, a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798
ficaram conhecidas como as duas revoltas que defendiam a extinção do pacto
colonial. </span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Pacto Colonial pode ser definido como um conjunto de
regras, leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o
período colonial. Estas leis tinham como objetivo principal fazer com que as
colônias só comprassem e vendessem produtos de sua metrópole. Através deste
exclusivismo econômico, as metrópoles europeias garantiam seus lucros no
comércio bilateral, pois compravam matérias-primas baratas e vendiam produtos
manufaturados a preços elevados. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">De fato, as imposições lusitanas e a falta de
interesse pelo desenvolvimento da economia interna motivaram mineiros e baianos
a conspirar contra o domínio de Portugal. Além disso, essas duas revoltas foram
ideologicamente sustentadas pelas noções dos escritos iluministas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Apesar de terem sido frustradas pelas autoridades,
a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana foram marcadas por profundas
diferenças. Os participantes da revolta em Minas Gerais eram todos ligados às
elites locais e pretendiam melhorar sua situação com a formação de um governo
livre dos impostos e representantes do poderio metropolitano, além de afastar o
perigo da cobrança da “Derrama”, a qual poderia promover a investigação de
sonegações e contrabandos. Até mesmo o alferes Tiradentes, segundo alguns
pesquisadores, tinha uma condição financeira relativamente confortável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na Bahia, a conjuração, inicialmente, teria
características muito semelhantes à da revolta que aconteceu em Minas Gerais. A
elite local pretendia conduzir a tomada do poder conclamando os populares a
lutarem contra seus opressores. Contudo, as condições miseráveis e as propostas
de transformação disseminadas anonimamente por panfletos e pasquins instigaram
os populares a tomarem conta do movimento. Mulatos, escravos, brancos pobres e
negros libertos se transformaram em cabeças do levante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A perda da condição de capital e a crise da
economia açucareira atingiram uma população que sofria o mais amplo leque de
privações. A falta de alimentos e emprego já eram notados nos pequenos ataques
feitos contra a Câmara em razão do aumento dos preços e o desenvolvimento de
outros problemas. Paralelamente, a realização de saques aos armazéns e o
incêndio do Pelourinho mostraram que uma necessidade de mudança partia da
população mais humilde.<br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>No
conjunto de reivindicações elaborado pelos conjurados da Bahia podemos perceber
o tom popular dessa manifestação de descontentamento para com as autoridades
metropolitanas. A transformação do sistema tributário, o incremento do salário
dos militares de baixa patente, a liberdade comercial, a ampliação dos direitos
políticos e o fim da escravidão definiam o contraste dessa revolta com a
Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mesmo não buscando a libertação de todo o ambiente
colonial, podemos perceber que a Conjuração Baiana mostra outro lado pouco
visto na historiografia do nosso país. A insatisfação daqueles que eram
excluídos indica que as injustiças daquele tempo não foram sentidas de maneira
passiva pelos desprivilegiados. Em contrapartida, o elitismo da Inconfidência
Mineira demarca as contradições de uma elite incapaz de abrir mão de seus
interesses para a construção de uma nova sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Por Rainer Sousa - Mestre em História</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Questões sobre o texto:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1 - Porquê podemos dizer que
a independência do Brasil não fazia parte dos interesses das revoltas ou
levantes coloniais?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">2 – Defina Pacto Colonial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">3 – Descreva as diferenças sociais
que caracterizavam as Conjurações mineira e baiana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">4 – Quais motivações criavam
um clima de revolta entre os baianos? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">5 – Explique as diferenças
entre as reivindicações ou interesses das Conjurações mineira e baiana.<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-91728605191594876002019-10-31T18:53:00.003-07:002019-10-31T18:53:55.177-07:00Texto complementar: A Inglaterra e as Treze Colônias da América.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As 13 colônias da América foram as primeiras a se
tornar independentes no Novo Mundo. Foi significado a influência do Iluminismo
no processo de libertação da América, à qual somaram-se outros fatores. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As relações entre os colonos e a metrópole
tornaram-se críticas na segunda metade do século XVIII, quando a Coroa mudou a
política tributária, aumentando os impostos, a fim de restabelecer-se
financeiramente, por causa do alto custo da Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Nessa
guerra, os colonos ingleses haviam ajudado a Inglaterra a conquistar possessões
francesas no norte e a oeste das colônias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1764, a Inglaterra impôs a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Açúcar</b> (sugar act), elevando o valor dos tributos sobre o
açúcar e derivados da cana que não fossem oriundos das Antilhas britânicas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1765, criou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Selo </b>(Stamp act), determinando que todos documentos, jornais
e livros só podiam circular se fossem selados com o timbre do governo
inglês.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os colonos reagiram invadindo
casas de fiscais e queimando documentos seladas em praça pública. Declararam
que a Inglaterra não tinha direito de impor sanções às colônias, já que elas
não tinham representação no parlamento inglês.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O governo inglês eliminou a Lei do Selo, mas, dois
anos depois elevou os impostos de importação sobre o chá, o papel, o vidro e as
tintas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Influenciado pela burguesia, o povo reagiu,
realizando vários protestos públicos. Em um deles, três manifestantes foram
mortos pelas tropas inglesas. Esse episódio é conhecido como o Massacre de
Boston. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1773, o governo inglês concedeu o monopólio de
chá em todas as colônias norte americanas à Companhia das Índias Orientais.
Essa concessão eliminaria da condição de intermediários todos norte-americanos
que comerciavam esse produto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Questões sobre o texto</b>:<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">I – Por
que, na segunda metade do século XVIII, as relações entre os colonos
norte-americanos e a metrópole tornaram-se críticas? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">II – Qual
foi a atitude do governo inglês em relação à Lei do Selo, quando os colonos
norte-americanos reagiram contra ela? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">III – O que
foi o Massacre de Boston?<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-33288120518316497262019-10-31T18:52:00.002-07:002019-10-31T18:52:26.769-07:00Texto complementar: O Iluminismo <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O movimento cultural europeu do século XVIII, que
apresentou novas ideias políticas, sociais e econômicas, é conhecido como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Iluminismo</b>. Por isso, esse século ficou
conhecido como Século das Luzes ou ilustração. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os pensadores iluministas defendiam a razão como
fonte do conhecimento humano. Buscavam explicações racionais para o Universo e
para a sociedade. Desenvolveram teorias políticas e sociais que se opunham à
sociedade da época. Combatiam os governos absolutistas e os privilégios
sociais, que oprimiam a burguesia e as camadas populares. Defendiam o respeito
aos direitos do homem. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As ideias
iluministas representavam os anseios da burguesia, que encontrou nelas as
justificativas para criticar a velha ordem, a sociedade tradicional e os seus
privilégios. Os burgueses passaram a clamar pela liberdade econômica, sem a
interferência do Estado, como condição necessária para a realização do
comércio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apoiada nesses
novos ideais, a burguesia promoveu em vários países revoluções liberais contra
o absolutismo real e a velha ordem política, nos fins do século XVIII.
Destacaram-se a Revolução Francesa de 1789, e as lutas de libertação das
colônias da América.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entre 1751 e
1772, o pensamento dos iluministas foi documentado na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Enciclopédia</i>, obra suprema do Iluminismo, em 34 volumes, organizada
por Diderot e D’Alembert, que contaram com a colaboração de Montesquieu,
Voltaire, Rousseau, Quesnay, entre outros. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Questões sobre o texto</b>:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">1 – Dê uma definição de Iluminismo.<span style="mso-tab-count: 3;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">2 – O que defendiam os pensadores
iluministas? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">3 – O Iluminismo atendia os interesses
de qual classe social? Por quê?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">4 – O que foram as
chamadas revoluções liberais?<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-29412987084892481312019-04-18T19:57:00.000-07:002020-04-28T19:59:22.110-07:00Texto complementar: A divisão dos poderes<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">De que forma seria possível impedir </span></i><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">a </span><i><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">tirania?<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">"Existem três espécies de governo: o republicano, o
monárquico e o despótico [...]. Suponho três definições, ou melhor, três fatos:
o governo republicano é aquele no qual o povo em seu conjunto, ou apenas uma parte
do povo, possui o poder soberano; o monárquico, aquele onde um só governa, mas
através de leis fixas e estabelecidas; ao passo que, no despótico, um só, sem
lei e sem regra, impõe tudo por força de sua vontade e de seus caprichos [...].
Para que não se possa abusar do poder, é preciso que, pela disposição das
coisas, o poder limite o poder [...].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Existem em cada Estado três tipos de poder: o Poder
Legislativo, o Poder Executivo das coisas que dependem do direito das gentes e
o Poder Judiciário daqueles que dependem do direito civil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Com o primeiro, o príncipe ou o magistrado cria leis por um
tempo ou para sempre </span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 13.0pt; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">e </span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">corrige ou anula aquelas que foram feitas. Como segundo, ele
faz a paz ou a guerra, envia ou recebe embaixadas, instaura a segurança, previne
invasões. Com o terceiro, ele castiga os crimes, ou julga as querelas entre os
particulares. [...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">A liberdade política, em um cidadão, é esta tranquilidade de
espírito que provém da opinião que cada um tem sobre sua segurança; e para que
se tenha liberdade é preciso que o governo seja tal que um cidadão não possa
temer o outro cidadão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Quando,
na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura, o Poder Legislativo está
reunido ao Poder Executivo, não existe liberdade; porque se pode temer que o
mesmo monarca ou o mesmo Senado crie leis tirânicas para executá-las
tiranicamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Tampouco existe liberdade se o poder de julgar não for
separado do Poder Legislativo e do Executivo. Se estivesse unido ao Poder
Legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário,
pois o juiz seria legislador. Se estivesse unido ao Poder Executivo, o juiz
poderia ter a força de um opressor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos
principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes [...]."<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">MONTESQUIEU. </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">o
</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">espírito </span><i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">das </span></i><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">leis. [1748].
Disponível em www.dhnet.org.br/direitos/anthist/marcos!hdh_
montesquieu_o_espirito_das_leis.pdf. Acesso em 21 jan. 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-theme-font: major-latin;">1] O </span><span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">livro
O <i>espírito das leis </i>foi publicado pela primeira vez em 1748. No trecho
reproduzido acima, de que maneira Montesquieu critica a organização social e
política da França do período? Como seria possível conter os abusos de poder?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">2]
Segundo Montesquieu, quantos tipos de poder existem em cada Estado? Quais são
eles? Que papéis cada um desempenha?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-hansi-theme-font: major-latin;">3] Quando ocorre a extinção
da liberdade do indivíduo no Estado? Justifique sua resposta.<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-32510329940420092002018-11-09T17:01:00.000-08:002018-11-09T17:01:22.754-08:00Texto complementar: Egito Antigo<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype
id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t"
path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1027" type="#_x0000_t75" style='position:absolute;
left:0;text-align:left;margin-left:325.5pt;margin-top:14pt;width:73.5pt;
height:48pt;z-index:251657216'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\PPDias\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.wmz"
o:title="j0308605"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="height: 64px; left: 0px; margin-left: 434px; margin-top: 19px; mso-ignore: vglayout; position: absolute; width: 98px; z-index: 251657216;"></span><!--[endif]--><span style="font-family: Wingdings; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Verdana; mso-symbol-font-family: Wingdings;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Wingdings;">à</span></span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">
Leia o texto com atenção e preencha as suas lacunas:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 14.0pt; text-shadow: auto;">O Egito Antigo<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A civilização egípcia surgiu no meio
do deserto há mais de cinco mil anos. Um deserto terrível no norte do
continente ____________________, coberto de areia e muito quente. A única
explicação para se desenvolver uma civilização debaixo daquele sol escaldante é
a existência do imenso rio _______________, que nasce na África Central e vai
atravessando o deserto até desembocar no mar Mediterrâneo. Todos os anos, na
mesma época, ele enche e transborda. Suas águas alagam vastas áreas. Após algum
tempo, a largura do rio volta ao seu tamanho natural. Mas aí já aconteceu o
milagre da natureza: naquelas partes inundadas fica depositada uma espessa cama
de húmus (matéria orgânica), formada por folhas e plantas que caem naturalmente
no rio. Quando se decompõem, esses vegetais se transformam em húmus, que então
fertiliza o solo. Onde ele está depositado, fica facílimo plantar. Por isso o
vale o Nilo tornou-se uma das regiões mais férteis do mundo. Graças ao rio, os
egípcios plantavam legumes, trigo, linho e cevada. Nas suas margens, crescia o
_______________, essa planta maravilhosa servia para fazer uma espécie de papel
para escrever, além de cordas, pequenos barcos e redes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A civilização egípcia é muito antiga.
Há cerca de 5 mil anos as aldeias egípcias se uniram e passaram a ser
governadas por um único rei. Os reis egípcios eram chamados de ________________
e eram considerados verdadeiros ______________ na Terra, o seu poder era
incontestável. Muito rico e servido por milhares de pessoas, ninguém podia
contrariá-lo. Com isso, você percebe que o poder político e a religião andavam
de mãos dadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Depois do faraó, as pessoas mais
importantes e ricas eram os nobres. Os nobres ocupavam altos cargos no Estado,
ajudam no governo. Podiam também ser altos sacerdotes dos templos religiosos ou
então comandantes militares. Depois dos nobres, vinham os funcionários de menor
categoria, como os ____________________, que eram umas das poucas pessoas que
sabiam fazer contas, ler e escrever. Os ______________ eram muito habilidosos,
que trabalhavam nas oficinas do rei fazendo roupas de luxo, jóias, vasos, etc.,
recebiam alguma consideração. O Estado lhes pagava bons salários. O grosso da
população era pobre mesmo. Gente humilde, analfabeta, que vivia nas aldeias.
Eram camponeses e artesãos de produtos rústicos. Existiam escravos, mas não
muito numerosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<!--[if gte vml 1]><v:shape
id="_x0000_s1028" type="#_x0000_t75" style='position:absolute;left:0;
text-align:left;margin-left:459.3pt;margin-top:63.85pt;width:71.7pt;height:101.25pt;
z-index:251658240'>
<v:imagedata src="file:///C:\Users\PPDias\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.jpg"
o:title="tutancamon-24740" chromakey="white"/>
<w:wrap type="square"/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuqdybwr8eD3dcYa6uyr0TgyEeftBkUCmmSCDUkDqbb6Hs5L8erptSDnBzfCo2B9RmdK-dPmBCfrrsHoRa9G431DJuFeRbyEaZSh6ytVKxGQIF5ZvnHp3dN6ScrWJk48eLjs1SqW6Z8mws/s1600/tutancamon.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="180" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuqdybwr8eD3dcYa6uyr0TgyEeftBkUCmmSCDUkDqbb6Hs5L8erptSDnBzfCo2B9RmdK-dPmBCfrrsHoRa9G431DJuFeRbyEaZSh6ytVKxGQIF5ZvnHp3dN6ScrWJk48eLjs1SqW6Z8mws/s200/tutancamon.gif" width="144" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A religião era muito importante para os egípcios, que
eram _________________, cultuando uma porção de deuses. Os deuses tinham
aparência humana, mas alguns tinham cabeças de animais. Os egípcios acreditavam
que existia vida após a morte, que a alma voltaria a se reunir com o corpo para
uma vida feliz. Para que a alma tivesse um corpo onde entrar, era preciso
evitar que ele apodrecesse. Por isso quando uma pessoa morria, o cadáver era
imediatamente embalsamado. O cadáver era limpo internamente e depois era
banhado num caldo especial e depois enfaixado com gaze, tornando-se uma
_______________. Os primeiros grandes faraós mandaram construir os maiores
túmulos da história: as ________________. São construções de tijolos e pedras,
a sua construção podia levar mais de trinta anos, no final elas serviriam para
guardar o corpo mumificado do faraó com parte de suas riquezas </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">para a próxima
vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><b style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Aqui vai uma pequena <i>“ colinha ”</i> para ajudar você preencher
as lacunas do texto:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="text-align: center;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t61" coordsize="21600,21600"
o:spt="61" adj="1350,25920" path="m,l0@8@12@24,0@9,,21600@6,21600@15@27@7,21600,21600,21600,21600@9@18@30,21600@8,21600,0@7,0@21@33@6,xe">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="sum 10800 0 #0"/>
<v:f eqn="sum 10800 0 #1"/>
<v:f eqn="sum #0 0 #1"/>
<v:f eqn="sum @0 @1 0"/>
<v:f eqn="sum 21600 0 #0"/>
<v:f eqn="sum 21600 0 #1"/>
<v:f eqn="if @0 3600 12600"/>
<v:f eqn="if @0 9000 18000"/>
<v:f eqn="if @1 3600 12600"/>
<v:f eqn="if @1 9000 18000"/>
<v:f eqn="if @2 0 #0"/>
<v:f eqn="if @3 @10 0"/>
<v:f eqn="if #0 0 @11"/>
<v:f eqn="if @2 @6 #0"/>
<v:f eqn="if @3 @6 @13"/>
<v:f eqn="if @5 @6 @14"/>
<v:f eqn="if @2 #0 21600"/>
<v:f eqn="if @3 21600 @16"/>
<v:f eqn="if @4 21600 @17"/>
<v:f eqn="if @2 #0 @6"/>
<v:f eqn="if @3 @19 @6"/>
<v:f eqn="if #1 @6 @20"/>
<v:f eqn="if @2 @8 #1"/>
<v:f eqn="if @3 @22 @8"/>
<v:f eqn="if #0 @8 @23"/>
<v:f eqn="if @2 21600 #1"/>
<v:f eqn="if @3 21600 @25"/>
<v:f eqn="if @5 21600 @26"/>
<v:f eqn="if @2 #1 @8"/>
<v:f eqn="if @3 @8 @28"/>
<v:f eqn="if @4 @8 @29"/>
<v:f eqn="if @2 #1 0"/>
<v:f eqn="if @3 @31 0"/>
<v:f eqn="if #1 0 @32"/>
<v:f eqn="val #0"/>
<v:f eqn="val #1"/>
</v:formulas>
<v:path o:connecttype="custom" o:connectlocs="10800,0;0,10800;10800,21600;21600,10800;@34,@35"/>
<v:handles>
<v:h position="#0,#1"/>
</v:handles>
</v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1026" type="#_x0000_t61" style='position:absolute;
margin-left:-1.5pt;margin-top:2.25pt;width:540pt;height:65.1pt;z-index:-251660288'
adj="18534,-8461">
<v:textbox>
<![if !mso]>
<table cellpadding=0 cellspacing=0 width="100%">
<tr>
<td><![endif]>
<div>
<p class=MsoNormal align=center style='text-align:center'>
<b
style='mso-bidi-font-weight:normal'><span style='font-family:"Arial","sans-serif"'>Aqui
vai uma pequena <i style='mso-bidi-font-style:normal'>“ colinha ”</i> para
ajudar você preencher as lacunas do texto:<o:p></o:p></span></b></p>
<p class=MsoNormal align=center style='text-align:center'>
<b
style='mso-bidi-font-weight:normal'><span style='font-family:"Arial","sans-serif"'><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class=MsoNormal style='text-align:justify'>
<span style='font-size:11.5pt;
font-family:"Arial","sans-serif"'>Faraós, Tigre, Mesopotâmia, Brasil, Nilo,
Eufrates, africano, europeu, deuses, asiático, escribas, escravos, múmia,
zigurate, pirâmides, hamurábi, politeístas, sacerdote, artesãos, papiro,
monoteísta. <o:p></o:p></span></p>
</div>
<![if !mso]></td>
</tr>
</table>
<![endif]></v:textbox>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><span style="mso-ignore: vglayout; position: relative; z-index: 251656188;"><span style="height: 128px; left: -3px; position: absolute; top: -33px; width: 726px;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Faraós, Tigre, Mesopotâmia, Brasil, Nilo, Eufrates,
africano, europeu, deuses, asiático, escribas, escravos, múmia, zigurate,
pirâmides, hamurábi, politeístas, sacerdote, artesãos, papiro, monoteísta.</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-40262164382455407192018-08-16T20:47:00.000-07:002020-04-28T20:49:05.427-07:00Texto complementar: Fontes históricas <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=361882836622441931" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;">Leia
o texto responda às questões propostas.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-family: Arial;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Como
se pode conhecer a Pré-História?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Podemos
saber como viviam e o que pensavam os homens que existiram há milhares de anos?
Seria possível determinar como se aconchegavam, como plantavam ou caçavam ou em
que acreditavam? A resposta não é tão simples. Vamos, então, por partes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">[...]
A principal maneira de ter acesso ao passado pré-histórico é o estudo dos
vestígios materiais que chegaram até nós. [...]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">[...]
A cerâmica pode nos informar sobre como as pessoas armazenavam produtos ou como
comiam, mas, em alguns casos, a forma e a decoração também podem nos dar indicações
a respeito da simbologia e dos valores sociais adotados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">As
pinturas e gravuras, feitas nas paredes de cavernas ou em outras pedras,
conhecidas como rupestres, são também evidências materiais que muito podem nos
dizer sobre o passado pré-histórico. Algumas delas [...] representam humanos e
animais e nos mostram como se pescava e caçava, assim como retratam rituais e
festas, constituindo uma fonte de informação inigualável.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">FUNARI, Pedro P.; NUELLI, Francisco S. Pré-História <i>do
Brasil. </i>São<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">Paulo: Contexto, 2005. </span><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">p. </span><span style="font-size: 8.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 7.0pt;">15-19.<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: right; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-font-family: Calibri;">a) Como podemos conhecer a vida dos grupos humanos pré-históricos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-font-family: Calibri;">b) O que os ossos de nossos antepassados podem informar?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 9.0pt; mso-hansi-font-family: Calibri;">c) Que informações podemos obter da cerâmica dos homens pré-históricos?
O que revelam as pinturas rupestres?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: #FEFEFE; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 18.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt;">
<em><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;">“</span></em><strong><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A única generalização cem por cento
segura sobre a história é aquela que diz que enquanto houver raça humana haverá
história.”</span></i></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"> </span></strong><strong><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Eric
Hobsbawm</span></strong><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-63849958663801576702018-04-28T20:23:00.000-07:002020-04-28T20:25:22.844-07:00Texto complementar: <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Algerian; font-size: 20.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Os castelos medievais<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Algerian; font-size: 20.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Fortalezas e residências <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Muitos castelos medievais hoje estão em
ruínas; outros foram transformados em elegantes hotéis, que recebem turistas de
todo o mundo; e vários deles viraram museus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=361882836622441931" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A insegurança que existira na Europa
durante os primeiros séculos da Idade Média, resultado das contínuas invasões e
das guerras internas, explica em parte por que a paisagem do continente se
cobriu de castelos.</span><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"> </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter">
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0">
<v:f eqn="sum @0 1 0">
<v:f eqn="sum 0 0 @1">
<v:f eqn="prod @2 1 2">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @0 0 1">
<v:f eqn="prod @6 1 2">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth">
<v:f eqn="sum @8 21600 0">
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight">
<v:f eqn="sum @10 21600 0">
</v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas>
<v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f">
<o:lock aspectratio="t" v:ext="edit">
</o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape alt="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6c/CasteloPortugues-Esquema.png" id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_s1026" style="height: 209.4pt; left: 0; margin-left: -.75pt; margin-top: 5.05pt; mso-height-percent: 0; mso-height-percent: 0; mso-height-relative: page; mso-position-horizontal-relative: text; mso-position-horizontal: absolute; mso-position-vertical-relative: text; mso-position-vertical: absolute; mso-width-percent: 0; mso-width-percent: 0; mso-width-relative: page; mso-wrap-distance-bottom: 0; mso-wrap-distance-left: 9pt; mso-wrap-distance-right: 9pt; mso-wrap-distance-top: 0; mso-wrap-style: square; position: absolute; text-align: left; visibility: visible; width: 256.15pt; z-index: 251665408;" type="#_x0000_t75">
<v:imagedata bilevel="t" grayscale="t" o:title="CasteloPortugues-Esquema" src="file:///C:\Users\PPDias\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png">
<w:wrap type="square">
</w:wrap></v:imagedata></v:shape><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os primeiros castelos, de madeira, era
construídos com a finalidade de abrigar o senhor e sua família e de controlar e
proteger um território, uma aldeia e seus habitantes. Eram um símbolo do poder
do senhor e de sua justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As construções de madeira eram muito
frágeis para suportar ataques e cercos. Por isso, a partir do século XI, os
senhores mais enriquecidos passaram a construir seus castelos com pedra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A construção se iniciava pelas muralhas
e terminava com os aposentos do senhor e de sua família. Em torno do castelo,
abria-se um fosso cheio de água que dificultava a aproximação dos inimigos. A
construção de um castelo levava aproximadamente dez anos e ocupava muitos
trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O
ataque ao castelo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A guerra na Idade Média visava
principalmente capturar o inimigo e cobrar o resgate. Por isso, o cerco a um
castelo podia durar muito. Inicialmente, o inimigo cercava o castelo e
instalava armas – como a catapulta – em volta das muralhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O ataque iniciava-se com o lançamento
de rochas e objetos em chamas em direção aos muros e ao interior da fortaleza.
Depois, cobria-se o fosso de entulho para substituir as pontes levadiças e se
cavava um buraco sob a muralha. Ao entrar no castelo, os atacantes baixavam a
ponte que permitia a entrada dos demais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Do lado de dentro do castelo, os
moradores tomavam providências defensivas: levantava-se a ponte, armavam-se os
guardas nas várias torres sobre as muralhas e, enquanto os guerreiros defendiam
a fortaleza, outros moradores usavam as passagens subterrâneas secretas para
pedir socorro aos aliados e obter alimentos para suportar o cerco. Utilizavam,
ainda, alertas de fumaça, pombos-correio e som de trombetas e sinos para enviar
pedidos de socorro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">I – Por que a
construção de castelos foi tão comum na Europa medieval?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">II – Do ponto de
vista militar, qual era a importância de se atacar um castelo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">III – Explique quando
e por que os castelos passaram a ser construídos com pedras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">IV – Que elementos do
castelo medieval demonstram que ele também serviam como fortaleza?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">V – Por que os
castelos representavam o poder do senhor feudal?<o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-57102452259939005212018-03-08T20:28:00.000-08:002020-04-28T20:29:34.752-07:00Texto complementar: Bandeirantismo <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Com o desenvolvimento do bandeirantismo. A interação dos
paulistas com os índios foi se aprofundando cada vez mais. Desde as primeiras
bandeiras. O silvicola já esteve presente como guia ou como executor das
tarefas mais baixas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">As expedições permaneciam meses e muitas vezes anos no sertão.
Para amenizar a sede. a fome e o cansaço, o bandeirante inúmeras vezes teve de
observar a maneira de proceder dos índios. Com o passar dos anos a bandeira foi
incorporando cada vez mais os hábitos indígenas. A marcha era feita a pé,
seguindo muitas vezes trilhas que já eram utilizadas pelos silvícolas,
Caminhavam em fila indiana, abrindo picadas na mata. Essas picadas eram abertas
quase que a cada passagem, pois que, estreitas, logo o mato se incumbia de fechá-las.
Os índios, no entanto, conheciam na maioria das vezes o percurso que deveriam
seguir, indicando velhas trilhas indígenas que, abertas e trilhadas, novamente
se fechavam. A sobrevivência estava intimamente ligada ao senso de observação e
fazia que o índio tivesse os sentidos muito mais despertos para inúmeros
detalhes que poderiam parecer desnecessários ao homem branco. Os índios
caminhavam com destreza, orientando-se à noite pelas estrelas e durante o dia
pela sombra que o polegar deixa na mão. Habilidade que logo transmitiram aos
sertanistas. O uso de sinalizar os caminhos também era bastante difundido entre
o gentio e incorporado pelo bandeirante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Os sinais, no entanto, eram quase que insignificantes e apenas
um espírito de observação permanentemente desperto poderia perceber. Um desses
sinais poderia ser simplesmente um galho quebrado, uma forquilha fincada no
chão ou um corte feito em uma árvore. Outra técnica bastante desenvolvida pelo
gentio e aprendida pelos bandeirantes era a de seguir rastros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O aprimoramento dos índios nessa técnica chegava a níveis de
sofisticação. Os bandeirantes também chegaram a ser exímios seguidores de
rastros, bem como se aprimoraram na técnica da analisar resquícios deixados por
animais e outros homens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Em 1736, Manuel Dias da Silva, no sertão oeste da colônia,
analisando rastros deixados no barranco, conseguiu averiguar que ali tinham
estado castelhanos (espanhóis) e, entre os quais, personagens de alta patente,
como também determinar com precisão quanto tempo antes haviam deixado o lugar,
o número de animais que levavam e o rumo tomado. Pela figura dos ranchos, pela
análise das cinzas no fogão, os sertanistas chegavam a precisar com pequena
margem de erro o tempo que havia passado depois que naquele sítio estivera
alguma tropa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Outra habilidade indígena de grande valia para as bandeiras era
sua capacidade de memorizar informações e representar graficamente cursos de
rios com seus afluentes e irregularidades de curso e outros acidentes
geográficos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Até mesmo na forma de caminhar os bandeirantes foram pouco a
pouco assumindo hábitos indígenas. Caminhando com as pontas dos pés voltadas
para a frente e com os dedos dos pés voltados para baixo os índios conseguem uma
distribuição mais uniforme do peso do corpo sobre as juntas dos pés e com isso
conseguem evitar o cansaço precoce e alongar mais as caminhadas diárias. Estas
transcorriam entre a madrugada e o entardecer. Os bandeirantes iniciavam sua
marcha com os primeiros raios de sol, caminhavam a maior parte do dia, parando
apenas ao entardecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Um dos problemas mais sérios enfrentados pela bandeira no sertão
era o abastecimento de alimentação e água. A expedição partia levando um
provisionamento suficiente apenas para os primeiros tempos da caminhada.
Objetivando passar meses e às vezes até anos no sertão, a bandeira não tinha
condições de levar suprimento necessário para todo o tempo que permanecia
ausente. Além do peso, os alimentos em sua grande maioria eram perecíveis, o
que dificultava sua embalagem e transporte. Assim, faziam parte da bagagem das
bandeiras alimentos não perecíveis ou que após tratamento especial obtinham
maior durabilidade. Era o caso do sal, que era carregado em canudos ou cabaças,
e a farinha de guerra. Esta era a farinha de mandioca, que para a viagem era
cozida até se tornar compacta, sendo então embrulhada em folhas. Dessa forma
tornava-se resistente à umidade, durando meses ou até mesmo um ano ou um pouco mais,
mantendo o seu gosto peculiar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O grosso da alimentação, porém, era obtido durante a jornada.
Constituía-se basicamente da caça, pesca e coleta de frutos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Mais uma vez a bandeira se valeu da habilidade e destreza do
natural da terra. Em sua existência nativa, obter a sobrevivência da selva era
elemento do seu cotidiano. A mata era seu mundo e com ela sabia conviver.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Os índios orientavam os sertanistas na arte da caça a partir de
suas técnicas específicas. Eram utilizadas as armadilhas, como tocaia, jaçana,
jirau, juquiá, arapuca, etc., e também as armas indígenas. Estas ofereciam a
vantagem de poderem ser fabricadas quase que a qualquer momento e não
necessitavam de munição, elemento dispendioso no armamento de uma bandeira.
Além disso, as armas brancas ofereciam a vantagem de não espantar a presa, uma
vez que não fazem barulho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Com o tempo, os próprios bandeirantes se tornaram destros no uso
do arco e flecha, no entanto as bandeiras dos séculos XVI e XVII contavam,
invariavelmente, com a presença de um corpo de índios flecheiros, cuja
habilidade era utilizada no ataque a seus semelhantes, como também contra animais
ferozes ou presas das caçadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">(...)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O medo da fome fez também que os sertanistas acompanhassem o
gentio no consumo de frutas silvestres até então por eles desconhecidas. Entre
as plantas silvestres mais apreciadas estavam o pinhão e o palmito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=361882836622441931" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Constituíam
ainda fonte de abastecimento para as bandeiras as roças dos índios que elas
atacavam. Vencidos seus donos, eram feitas razias das plantações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Além disso, as bandeiras muitas vezes montavam acampamentos que
duravam alguns meses, quando então faziam roças, plantavam e colhiam. Não era
extraordinário uma bandeira usufruir uma roça feita por expedição anterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Além da alimentação, uma das preocupações básicas das entradas
era o seu abastecimento de água. Também nesse aspecto foi de valor
extraordinário para os sertanistas as habilidades desenvolvidas pelos índios em
descobrir olhos-d'água, minas d'água ou mesmo córregos e algumas vertentes.
Desde cedo os silvícolas aprendiam a descobrir a existência da água pela
configuração e coloração do terreno, pela temperatura do vento e por outros
sinais só perceptíveis àqueles que tinham uma vida toda passada no sertão, onde
o exercício da percepção de tais sinais era a garantia da sobrevivência. Neste
sentido, é interessante o depoimento de um viajante que afirma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<i><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">"Para
nós, europeus, é coisa absolutamente inconcebível o senso topográfico dessa
gente, que num terreno uniforme e sem a menor indicação, sabe achar logo o rumo
exato para o olho-d'água mais próximo." </span></i><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(Apud Holanda,1975).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">(Luiza Volpato, <i>Entradas
e bandeiras. </i>São Paulo, Global, p. 65-9.)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Questões
sobre o texto: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">1 - De que forma os índios se orientavam em seus
deslocamentos pela floresta, como sinalizavam os caminhos e que informações
tiravam dos rastros deixados por outros animais e outros homens?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">2 -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Que
dificuldades a bandeira enfrentava no que diz respeito ao abastecimento de
alimentação e água?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">3 -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como os índios
ajudavam os bandeirantes a conseguir alimentos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">4 - De que maneira os índios descobriam a existência e
água potável?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">5 – Descreva algum hábito indígena adotado pelos
bandeirantes. </span><span style="color: #0d0d0d; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-1978117189226910752012-11-09T10:02:00.000-08:002012-11-09T11:07:41.001-08:00Projeto - Teatro do Dia Nacional da Consciência Negra.<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #20124d; font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um pequeno apoio para os colegas professores que pretendem realizar algumas atividades em comemoração ao mês ou mesmo ao dia que celebra-se a Consciência Negra no Brasil, é sabido que o estudo da história e das manifestações culturais que estão relacionadas a cultura afro-brasileira devem ser trabalhadas durante todo o ano letivo, mas também não é segredo que durante o mês de novembro, especialmente no dia 20 (Dia Nacional da Consciência Negra) as escolas reservam um espaço em suas programações pra destacar a temática. Pensando nisso, rascunhei um pequeno texto (que humildemente chamo de teatral) que talvez possa ajudar os colegas professores a trabalhar o tema. O texto está sendo disponibilizado para quem interessar usá-lo, pode ser alterado ou acrescentado, de acordo com sua necessidade ou criatividade, apenas peço que seja dado crédito ao autor e que aqueles que por ventura realizarem o teatrinho, me informem pelo blog, e-mail, Twitter ou Facebook, se possível com fotos da apresentação, para que eu possa matar a minha curiosidade e ver se realmente a ideia foi proveitosa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEv35Kkv_v-F-qZ28jEkYT_ugfUJnpo4Ov0Rpzvop6OLB-iHaApaOMCuwkjanaZCdfurvhXYiHZiibeBMiC7AkFZKs5Q4jKuHDE7FIpRaMVwjIOq-qLQRXqo7jFYHUI5iSPNckzmQd1jum/s1600/M%C3%AAs+da+Consci%C3%AAncia+Negra.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEv35Kkv_v-F-qZ28jEkYT_ugfUJnpo4Ov0Rpzvop6OLB-iHaApaOMCuwkjanaZCdfurvhXYiHZiibeBMiC7AkFZKs5Q4jKuHDE7FIpRaMVwjIOq-qLQRXqo7jFYHUI5iSPNckzmQd1jum/s400/M%C3%AAs+da+Consci%C3%AAncia+Negra.gif" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Apresentador: </span>O apresentador deverá falar
sobre a importância de se trabalhar o tema na escola, sobre a lei 10.639, de 9
de janeiro de 2003, que define as orientações sobre o estudo da História afro-brasileira
e da história da África e dos africanos e a da importância do dia Nacional da
Consciência Negra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Cena 01:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Bom dia turma! Hoje,
dia 20 de novembro, comemora-se o Dia Nacional da Consciência Negra, pois nesse
mesmo dia morreu...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 1: “Oô fessô”, com licença!
Me desculpe! Mas sai ano, entra ano e ouço falar de dia da Consciência Negra,
mas nunca consegui entender por que esse dia é tão importante, nem feriado é.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 2: Então deixa o professor
explicar, uai!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 3: Sai pra lá, puxa saco!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todos: Murmurinho de briga.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Calma, calma turma!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 1: (Levanta a mão) Desculpa
professor, eu não queria arrumar confusão, eu sou novo nessa escola, mas por
onde passei, nesse dia eu só via uns cartazes com imagens de escravos, algumas
frases e nada mais.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Infelizmente mesmo
sendo tão importante, poucos dão valor a este dia, na maioria das vezes porque
não conhecem o seu significado histórico.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 4: Mas se o dia é para ser
comemorado hoje, pra que falar em história, essas coisas que aconteceram a
centenas de anos e não nos serve para nada?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Engano seu meu jovem,
se nós podemos comemorar esse dia é por causa da luta histórica dos negros,
desde aqueles que chegaram nos navios “tumbeiros”, os que sofreram nos quase
quatro séculos de escravidão no Brasil, até os que buscam um espaço nessa
sociedade de hoje.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 5: (Levanta a mão) Navios
tumbeiros? Mas não são Navios Negreiros, professor? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 4: E a escravidão? Foi tão
dura assim?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Acredito que a
escravidão foi muito mais dura e perversa que os livros nos contam, imagine só:
você está trabalhando tranqüilo em sua aldeia, junta a sua família, e de
repente chega um grupo de pessoas e capturam vocês, os espancam, amarram a
todos, os fazem andar quilômetros até chegarem a um porto e os colocam em um
navio cheia de gente estranha...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 5: Os Navios negreiros?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Sim! Isso mesmo!
Navios negreiros! Mas também são chamados de tumbeiros, pois boa parte das
pessoas que foram amontoadas em seu porão, frio e fedorento, eram alimentadas
com uma comida horrível e escassa, muitas dessas pessoas não sobreviviam a esta
viagem, morriam de doenças ou até suicidavam-se e não chegaram ao seu
desconhecido destino, na verdade era só o começo do inferno.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 2: Então professor? Quer
dizer que todos os negros no Brasil são descendentes de escravos? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Não! “Não são descendentes
de escravos! São descendentes de seres humanos que foram escravizados.” É bom
lembrar que os indígenas também sofreram muito com a escravidão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 3: Então parece que eles
sofreram bastante mesmo!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: A condição do escravo
sempre foi de humilhação, dor, sofrimento e violência. Acredito que vocês
possam imaginar isso!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #c00000;">Fechamento da Cena 01</span></b><span style="color: #c00000;">: Se possível utilizar um vídeo mostrando o navio
negreiro (Cena do filme Amistad) e imagens de escravos no Brasil, utilizar a
música “Retirantes” da novela Escrava Isaura e ao mesmo tempo entrariam alguns
alunos representando escravos sendo açoitados e humilhados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/H5t-hBL8ers?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Cena 02: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 01: Acho que consegui
imaginar o martírio dessas pessoas!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Sem falar que aqueles
que chegavam ao Brasil, por exemplo, eram leiloados para trabalharem até 16
horas por dia, nas lavouras de cana, café ou nas minas de ouro e diamante e
outras diversas atividades, nos períodos colonial e imperial de nossa história,
praticamente todo trabalho braçal era feito por escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 03: Mas a princesa Isabel
assinou a tal lei, acabou a escravidão e acabou o sofrimento. Não é? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Infelizmente não!
Nesses quase quatrocentos anos de escravidão no Brasil, os negros se rebelaram,
fugiram, lutaram contra o cativeiro, mas, depois da Lei Áurea, que pôs fim à
escravidão começou outra luta, agora para o negro ser reconhecido como cidadão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 02: Como assim professor? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: A escravidão acabou,
mas a mentalidade escravocrata e racista permaneceu em nossa sociedade, especialmente
entre as elites, que viam o negro como bandido, vagabundo e agora sem saber o
seu lugar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="color: #c00000;">Fechamento da cena 02</span></b><span style="color: #c00000;">: utilizar um vídeo mostrando imagens mis recentes,
ligadas ao preconceito, racismo e miséria. Utilizar como fundo a música “Esse
negro não se enxerga – botocotó” da novela Sinhá Moça. Utilizar um grupo de alunos
vestidos com roupas contemporâneas, mostrando classes sócias diferentes, mas
enxotando um negro e talvez fazendo algumas ações da canção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Cena 03:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aluno 01: É por isso que comemorasse
o Dia da Consciência Negra em nosso país?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Isso mesmo. Nesse dia
rememoramos a luta dos negros escravizados e seus descendentes, luta por
direitos, dignidade e valorização de sua cultura. Honramos a luta de Zumbi dos
Palmares, Ganga-Zumba, Anastácia, Luiz Gama, Abdias do Nascimento, entre outros
que deram suas vidas por uma causa, a de ver o negro livre e respeitado. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor: Pena que foi através
da escravidão que os negros africanos chegaram ao Brasil, por que junto com os
europeus e os índios, ajudaram a fazer do Brasil um país miscigenado,
multicultural e lindo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: #c00000;">Fechamento
do teatro: Utilizar um vídeo com a música “o Brasil é isso aí” de Arlindo Cruz
e Marcelo D2, a ideia é que todos que participaram do teatro venham a frente e
dancem ou pelos menos se mecham. <o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/vi/e_NYKnKMRU4/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/e_NYKnKMRU4&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/e_NYKnKMRU4&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apresentador: Talvez seria interessante o apresentador citar durante a música algumas contribuições dos povos africanos para a cultura brasileira, como por exemplo a capoeira, o samba, o maracatu, o candomblé alguns pratos típicos, algumas palavras do nosso vocabulário, etc.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Professor Pedro Paulo Dias</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
www.historiapensante.blogspot.com </div>
História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-35551505891474245412012-09-09T12:44:00.000-07:002012-09-09T12:44:21.168-07:00Resumo - Primeira Guerra Mundial.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Principais causas: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Rivalidade anglo-alemã:</b> A rivalidade entre a Alemanha e a
Inglaterra teve origem na competição industrial e comercial. Após a unificação,
a Alemanha. Passou a disputar mercados com os ingleses e se transformou em uma
das maiores potências da Europa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Rivalidade franco-alemã:</b> Em 1871, a França foi obrigada a ceder
a Alsácia-Lorena (região rica em carvão e ferro) ao recém unificado Império
Alemão, após a derrota francesa na Guerra Franco-prussiana, conforme previa o
Tratado de Frankfurt em 1871. Logo nasceu na França a ideia de vingança, de
revanche (o Revanchismo Francês), com o objetivo de recuperar Alsácia-Lorena e
vingar a derrota na guerra.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Política de alianças: </b>Por meio de acordos econômicos, políticos
e militares, dois blocos opostos foram criados: a <u>Tríplice Aliança</u>,
formada por Alemanha, Império Austro-Hungaro e Itália, também conhecidos como
Império Centrais, e a <u>Tríplice Entente</u>, por Rússia, França e
Grã-Bretanha. Esse sistema de blocos tornou-se uma bomba relógio quando as
tensões entre os países tonaram-se incontroláveis. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Corrida armamentista: </b>Os anos anteriores à eclosão da guerra em
1914 receberam o nome de Paz Armada porque a indústria bélica aumentou
consideravelmente os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra.
Além disso, quase todas as nações europeias adotaram o serviço militar
obrigatório, incentivando assim o sentimento nacionalista e militarista.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A disputa colonial</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">: buscando novos mercados para a venda de seus produtos, e também pelo domínio de áreas fornecedoras de
matérias-primas e fontes de energia, os países industrializados entravam em
choque pela conquista de colônias na África e na Ásia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Exacerbação do nacionalismo: </b>O período que antecedeu
a Primeira Guerra Mundial<b> </b> foi marcado por uma exacerbação do
nacionalismo. As potências, de modo geral, cultivavam um discurso e uma
mentalidade baseados em suas glórias militares, no poder bélico e na supremacia
nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Nacionalismo da Sérvia: </b>Á Sérvia era uma pequena nação eslava
independente, situada na região dos Bálcãs. O seu objetivo era reunir todos os
povos eslavos em um só Estado. O projeto sérvio contrariava os interesses da
Áustria e da Turquia. A Rússia era aliada da Sérvia. Os alemães, também
interessados na região, pretendiam construir a ferrovia Berlim-Bagdá para ter
acesso direto ao petróleo da Mesopotâmia (atual Iraque), acabando com a
primazia dos ingleses. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b>Rivalidade austro-russa</b>: A Rússia desejava dominar o Império
Turco-Otamano, a fim de obter uma saída para o mar Mediterrâneo, e, também,
controlar a península Balcânica. Para justificar esse expansionismo, criou o
pan-eslavismo movimente político segundo o qual a Rússia tinha o
"direito" de defender e proteger as pequenas nações eslavas da
península Balcânica.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A situação conflituosa entre o final do século XIX e o início do século XX deu origem à chamada <b>paz
armada</b>. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais potências
trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos. Foi
um momento de intensa corrida armamentista, quando a Tríplice Aliança
(Alemanha, Império Austro-Húngaro e o Império Turco-Otomano) ampliava sua
capacidade bélica, e a Tríplice Entente (Rússia, França e Inglaterra) buscava
equipar-se. A indústria bélica aumentou consideravelmente os seus recursos,
produzindo novas tecnologias para a guerra. Além disso, quase todas as nações
europeias adotaram o serviço militar obrigatório, incentivando assim o
sentimento nacionalista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">A explosão da guerra mundial<o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"><br />
<strong>Assassinato de
Francisco Ferdinando (Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914):</strong><span class="apple-converted-space"> </span>foi o estopim que detonou a Primeira
Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de países haviam
crescido a um nível insuportável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Principais fases</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">: primeira fase (1914/1915) movimentação de tropas e equilíbrio
entre as forças rivais; segunda fase (1915/1917) guerra de trincheiras;
terceira fase (1917-1918) entrada dos Estados Unidos, ao lado da França e da
Inglaterra, e derrota da Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Entrada da Itália</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span></span><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">– A Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até
que, em 1915, sob promessa de receber territórios austríacos, entro na guerra ao
lado de franceses e ingleses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Saída da Rússia</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span></span><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">– Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques
estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para
oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de
Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">Entrada dos Estados Unidos</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span></span><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">– Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra
com seus amigos aliados (Inglaterra e França), os países da Entente adquiriam
armas, munições, combustíveis, remédios, etc. dos EUA para pagarem após a guerra.
Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Os norte-americanos
também tinham receio de uma possível vitória alemã, pois a Alemanha poderia se
tornar uma mega potencia colonial, industrial e bélica, sendo impossível de
derrotá-la no futuro. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio
“Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Participação do Brasil</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"> </span></span><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">– Os alemães, diante da superioridade
naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições.
Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos
submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por
Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na
guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando
recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à
Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma
missão médica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Consequências da guerra</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">: a)
O aparecimento de novas nações; b) Desmembramento do império Austro- Húngaro;
c) A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão;
d) A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos; e) O
enriquecimento dos Estados Unidos; f) A depreciação do marco alemão, que baixou
à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar; g) O surgimento
do fascismo na Itália e do Nazismo na Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
<strong>Os "14 Pontos do
Presidente Wilson"<o:p></o:p></strong></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
Em mensagem enviada ao Congresso americano em 8 de janeiro de 1918, o
Presidente Wilson sumariou sua plataforma para a Paz que concebia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">1) "acordos públicos, negociados publicamente", ou
seja a abolição da diplomacia secreta; 2) liberdade dos mares; 3) eliminação
das barriras econômicas entre as nações; 4) limitação dos armamentos nacionais
"ao nível mínimo compatível com a segurança"; 5) ajuste imparcial das
pretensões coloniais, tendo em vista os interesses dos povos atingidos por
elas; 6) evacuação da Rússia; 7) restauração da independência da Bélgica; 8)
restituição da Alsácia e da Lorena à França; 9) reajustamento das fronteiras
italianas, "seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente
reconhecíveis"; 10) desenvolvimento autônomo dos povos da Áutria-Hungria;
11) restauração da Romênia, da Sérvia e do Montenegro, com acesso ao mar para
Sérvia; 12) desenvolvimento autônomo dos povos da Turquia, sendo os estreitos
que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo "abertos permanentemente"; 13)
uma Polônia independente, "habitada por populações indiscutivelmente
polonesas" e com acesso para o mar; e 14) uma Liga das Nações, órgão
internacional que evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas
entre os países.<br />
<br />
Os "14 pontos" não previam nenhuma séria sanção para com os
derrotados, abraçando a idéia de uma Paz "sem vencedores nem
vencidos". No terreno prático, poucas propostas de Wilson foram aplicadas,
pois o desejo de uma "vendetta" por parte da Inglaterra e
principalmente da França prevaleceram sobre as intenções americanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">O Tratado de Versalhes</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">:
conjunto de decisões tomadas no palácio de Versalhes no período de <st1:metricconverter productid="1919 a" w:st="on">1919 a</st1:metricconverter> 1920. As nações
vencedoras da guerra, lideradas por Estados Unidos, França e Inglaterra,
impuseram duras condições à Alemanha derrotada (é importante ressaltar que os
EUA não ratificaram o Tratado Versalhes, consideravam excessivas a quantidade
de reparações impostas à Alemanha). O desejo dos alemães de superar as condições
humilhantes desse tratado desempenhou papel importante entre as causas da
Segunda Guerra Mundial:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Restituir a região da Alsácia-Lorena à França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ceder outras regiões à Bélgica, à Dinamarca e à Polônia (corredor
polonês).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ceder todas as colônias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Ceder à França a propriedade inteira e absoluta das minas de
carvão situadas na baixia do Sarre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Entregar quase todos seus navios mercantes à França, à
Inglaterra e à Bélgica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Pagar uma enorme indenização em dinheiro aos países vencedores (</span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">33 milhões de dólares</span>)<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Seu exército foi limitado a 100 mil voluntários, e o recrutamento
militar foi proibido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Reduzir seu poderio militar sendo proibida de possuir aviação
militar, submarinos, artilharia pesada e tanques.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Reconhecer a independência da Áustria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Reconhecer a independência da Polônia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: #333333; font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">Considerada a grande culpada pela guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
<strong>A formação da Liga das
Nações:</strong><span class="apple-converted-space"> </span>em 28 de
abril de <st1:metricconverter productid="1919, a" w:st="on">1919, a</st1:metricconverter>
Conferência de Pás de Versalhes aprovou a criação da Liga das Nações, com a
missão de agir como mediadora nos casos de conflito internacional, preservando
a paz mundial. Entretanto, sem a participação de países importantes como os
Estados Unidos, União Soviética e Alemanha, a liga revelou-se um organismo
impotente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15.6pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">A ascensão econômica dos Estados Unidos
no pós-guerra</span></strong><span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt;">: os Estados unidos alcançaram significativo desenvolvimento
econômico através da exportação de produtos industrializados. A Europa
tornou-se dependente dos produtos americanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">liciamento do Atlântico e uma missão médica.</span><o:p></o:p></div>
História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-54633837395591508662012-06-23T14:10:00.002-07:002012-06-23T14:10:51.004-07:00Banco de Questões: Segundo Reinado<br />
<h3>
<br /></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1. (Mackenzie-SP) Contribuíram
decisivamente para o surto industrial de meados do século XIX, conhecido como
“Era Mauá”:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a sólida política industrial,
implantada pelo governo monárquico;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a extinção do tráfico negreiro, que
liberou capitais, bem como a Tarifa Alves Branco e os lucros obtidos com o
café;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o crescimento do mercado interno,
devido à bem sucedida política criada pelo sistema de parceria;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o apoio da elite agrária, grande
incentivadora das atividades industriais;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o desenvolvimento tecnológico, a
qualidade da mão-de-obra e a Tarifa Silva Ferraz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2. (Cesgranrio) A expansão da agricultura
cafeeira no Oeste Paulista após 1880 introduziu uma série de mudanças na
economia e nas relações sociais da Região Sudeste, entre as quais se destaca:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l4 level1 lfo2; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o reforço das relações escravistas
no interior das fazendas cafeicultoras, pois os escravos transferidos das
fazendas açucareiras do Nordeste eram a maioria absoluta da mão-de-obra nas
plantações do Oeste Paulista;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l4 level1 lfo2; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o desenvolvimento de uma política
governamental de distribuição de pequenas propriedades às famílias imigrantes,
que plantavam café a baixos custos e o vendiam a menores preços no mercado
internacional;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l4 level1 lfo2; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a coexistência de grandes
propriedades escravistas e monocultoras de café para exportação e pequenas
propriedades de famílias imigrantes, que produziam gêneros de subsistência para
os mercados urbanos;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l4 level1 lfo2; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">o desenvolvimento de uma política
governamental de subvenção à imigração, cujo objetivo era estimular o
investimento, por parte dos imigrantes, de capitais na construção de estradas
de ferro e nas indústrias nascentes;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l4 level1 lfo2; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a substituição do trabalho escravo
pelo trabalho livre de imigrantes europeus no interior das fazendas cafeicultoras,
o que permitiu uma maior lucratividade do capital cafeeiro e seu investimento
em estradas de ferro, no comércio e em indústrias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">3. (UFBA) A cultura do café não apenas
solucionou a crise econômica dos meados do século XIX, como possibilitou o
seguinte ou os seguintes desdobramentos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(1) Implantação e
desenvolvimento de um sistema ferroviário com vistas a minimizar os sérios problemas
de transporte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(2) Introdução do
trabalho livre como forma de suprir a escassez de mão-de-obra decorrente da
extinção do tráfico de escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(4) Dinamização
das atividades comerciais de importação e exportação, possibilitando o
desenvolvimento do sistema bancário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(8) Ruptura da
sociedade patriarcal tradicionalista, ocasionando o declínio dos proprietários
de terra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(16) Extinção do
modelo agrário-escravista-exportador, como resultado do surto industrial ocorrido
no período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">(32) Aparecimento
e desenvolvimento de núcleos urbanos como resultado da complexidade crescente
dos empreendimentos comerciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dê como resposta a soma dos itens corretos.
<b>( __ )</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">4. (Cesgranrio) "Na segunda metade do
século XIX e particularmente os últimos anos do Império, é inegável que o setor
urbano da economia tenha começado a atingir um desenvolvimento e uma importância
capazes de diferenciá-la significativamente do setor rural (...). O grande fazendeiro
paulista fazia parte de uma dinâmica econômica muito mais próxima daquilo que
chamaríamos de Capitalismo. Mais acostumado com as finanças, com os créditos,
possuía seus próprios esquemas de comercialização do café, não vivia nas
fazendas, mas tinha sua residência nas vistosas mansões dos Campos Elísios ou
de Higienópolis, na cidade de São Paulo.” (Ricardo Maranhão e Antonio Mendes
Jr. <i>Brasil Histórico</i>)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A partir dos seus
conhecimentos e da leitura do texto, deduz-se que o cultivo do café não
possibilitou;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l1 level1 lfo3; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">um predomínio econômico dos
plantadores paulistas sobre os plantadores fluminenses;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l1 level1 lfo3; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">um crescimento urbano populacional
significativo;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l1 level1 lfo3; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">um atrelamento dos fazendeiros
paulistas aos setores mais dinâmicos da produção;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l1 level1 lfo3; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">uma instrumentalização do comércio
praticada pelas camadas médias da sociedade;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l1 level1 lfo3; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">um ganho nos “foros de nobreza”,
mesmo que não pelo nascimento, pelos fazendeiros paulistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">5. (Unirio) O envolvimento do Brasil em
sucessivos conflitos na região platina, na segunda metade do século XIX, pode
ser explicado pelo(a):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l5 level1 lfo4; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">tradicional rivalidade entre Brasil
e Argentina com vistas ao controle do Estuário do Prata, culminando com a
derrubada de Rosas naquele país;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l5 level1 lfo4; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">neutralidade do Império em relação à
política uruguaia, obrigação assumida quando da independência da Cisplatina;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l5 level1 lfo4; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">independência do Paraguai, apoiada
pela Argentina, e suas pretensões expansionistas sobre o território brasileiro;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l5 level1 lfo4; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">apoio inglês à restauração do
Vice-Reino do Prata, criando uma unidade de domínio na região;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l5 level1 lfo4; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">conflito do Império Brasileiro com
os países platinos em torno da competição no comércio de produtos pecuários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">6. (UFV-MG) Em 1997 o Brasil comemorou 150
anos de nascimento de Castro Alves, um poeta baiano, cujos versos simbolizam a
luta pela liberdade e contra a escravidão. Com relação à escravidão e à estrutura
social no Brasil, é incorreto afirmar que:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l2 level1 lfo5; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">houve um processo gradual de
abolição da escravidão a partir de 1850 com o fim do tráfico negreiro;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l2 level1 lfo5; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a mão-de-obra escrava representava a
base de sustentação da economia colonial e também do Império;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l2 level1 lfo5; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">havia um grande contingente de
homens livres e pobres vivendo sob a dependência dos grandes senhores de terra;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l2 level1 lfo5; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a abolição da escravidão foi
precedida de medidas restringindo o acesso à terra e ao direito de voto;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l2 level1 lfo5; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a abolição da escravidão em maio de
1888 foi precedida de uma ampla discussão na sociedade, bem corno da adoção de
medidas no sentido de incorporar os futuros libertos à estrutura econômica,
social e política nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">7. (Enem) Você está estudando abolicionismo
no Brasil e ficou perplexo ao ler o seguinte documento:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<u><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Texto 1<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Discurso do
deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira – Brasil, 1879<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No dia 5 de março
de 1879, o deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira, discursando na Câmara, afirmou
que era preciso que o poder público olhasse para a condição de um milhão de
brasileiros, que jazem ainda no cativeiro. Nessa altura do discurso foi aparteado
por um deputado que disse: "BRASILEIROS, NÃO”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em seguida, você
tomou conhecimento da existência do Projeto Axé (Bahia), nos seguintes termos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<u><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Texto 2<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Projeto Axé,
Lição de cidadania – 1998 – Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Na língua
africana iorubá, axé significa força mágica. Em Salvador, Bahia, o Projeto Axé
conseguiu fazer, em apenas três anos, o que sucessivos governos não foram
capazes: a um custo dez vezes inferior ao de projetos governamentais, ajuda meninos
e meninas de rua a construírem projetos de vida, transformando-os de pivetes em
cidadãos. A receita do Axé é simples: competência pedagógica, administração
eficiente, respeito pelo menino, incentivo, formação e bons salários para os
educadores. Criado em 1991 pelo advogado e pedagogo italiano Cesare de Florio
La Rocca, o Axé atende hoje a mais de duas mil crianças e adolescentes. A
cultura afro, de forte presença na Bahia, dá o tom do Projeto Erê (entidade criança
do candomblé), a parte cultural do Axé. Os meninos participam da banda mirim do
Olodum, do llê Ayê e de outros blocos, jogam capoeira e têm um grupo de teatro.
Todas as atividades são remuneradas; além da bolsa semanal, as crianças têm
alimentação, uniforme e vale-transporte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Com a leitura dos
dois textos, você descobriu que a cidadania:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">a)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">jamais foi negada aos cativos e aos
seus descendentes;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">b)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">foi obtida pelos ex-escravos tão
logo a abolição foi decretada;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">c)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">não era incompatível com a
escravidão;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">d)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">ainda hoje continua incompleta para
milhões de brasileiros;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 29.2pt; mso-list: l0 level1 lfo6; tab-stops: list 26.35pt; text-indent: -19.85pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Verdana;">e)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">consiste no direito de eleger
deputados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">1. (UFRJ) “A missão do governo, e principalmente
do governo que representa o princípio conservador, não é guerrear e exterminar
famílias, antipatizar com nomes, destruir influências que se fundam na grande
propriedade, na riqueza, nas importâncias sociais; a missão de um governo
conservador deve ser aproveitar essas influências no interesse público,
identificá-las com a monarquia e com as instituições, dando-lhes prova de
confiança para que possa dominá-las e neutralizar suas exagerações. Se representais
o princípio conservador, como quereis destruir a influência que se funda na
grande propriedade?” (Nabuco de Araújo, 1853; citado por Joaquim Nabuco, Um
Estadista do Império, 4ª ed., 1975, p. 145)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No documento
anterior, Nabuco de Araújo, um dos nomes mais expressivos da elite política
imperial, revela uma preocupação com as dissidências que haviam proporcionado
grande desgaste para o regime monárquico e conclama seus correligionários a
lutar pela manutenção das estruturas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a) Cite dois
elementos da estrutura econômica do Brasil Império complementares à grande
propriedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">b) Explique em
que consistiu a política de conciliação adotada pelo governo monárquico no Segundo
Reinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dica: aproveite,
consulte uma biografia de Nabuco Araújo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">2. (Fuvest) É
possível defender a tese de que o café é um produto que ao mesmo tempo
facilitou e dificultou o início da industrialização no Brasil. Argumente sobre
esta tese.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">3. (Fuvest) “...
esta estrada de ferro, que se abre hoje ao trânsito público, é apenas o
primeiro passo de um pensamento grandioso. Esta estrada, Senhor (D. Pedro II),
não deve parar e, se puder contar com a proteção de Vossa Majestade,
seguramente não parará senão quando tiver assentado a mais espaçosa de suas
estações às margens do rio das Velhas.” (Barão de Mauá, na inauguração da
estrada de ferro Rio-Petrópolis, em 1854).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Com base no
texto, comente o processo de modernização no Brasil e explicite a posição de
Mau[a nesse processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dica: não deixe
de ler uma biografia do Barão de Mauá. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">4. (Fuvest)
Analise duas conseqüências da Guerra do Paraguai para a vida interna do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">5. (Unicamp) Uma
jogadora de vôlei do Brasil nas Olimpíadas de Sidney fez esta declaração à
imprensa: “Agora vamos pegar as cubanas, aquelas negas, e vamos ganhar delas”
(O Estado de São Paulo, 27/9/2000). Ainda segundo o jornal: “A coordenadora do
Programa dos Direitos Humanos do Instituto da Mulher Negra classifica as
palavras da atacante como preconceituosas e alerta as autoridades para
erradicarem esse tipo de comportamento, combatendo o racismo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">a) Compare os
processos de colonização ocorridas em Cuba e no Brasil, apontando suas
semelhanças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">b) Qual a
atividade econômica predominante em Cuba e no Nordeste brasileiro durante a
colonização e suas relações com o comércio internacional?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">c) Qual a
condição social dos negros no Brasil depois do fim da escravidão?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 9.35pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dica óbvia: você
deverá consultar material sobre a história de Cuba... De qualquer maneira duas
palavrinhas para a questão “b”: açúcar e escravos...<o:p></o:p></span></div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-21650283102688805952012-01-09T16:17:00.000-08:002012-01-09T16:17:47.479-08:00Texto complementar: Brasil Império - Questão Religiosa e Questão Militar<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 16.0pt;">A Igreja e o Exército contra o Império<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: "Century Gothic"; font-size: 10.0pt;">Os dois pequenos textos transcritos abaixo relatam-nos como se desenvolveram duas das principais crises – a religiosa e a militar – que apressaram o fim do Império e a proclamação da República.<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;">A batina contra o império </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">(A Questão Religiosa)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">A década de 1870 assistiu ao começo da crise que acabaria com a Monarquia constitucional no Brasil. Um episódio especialmente importante marcou a vida política brasileira no início daquela década: a chamada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Questão Religiosa</i>. Ao mesmo tempo que servia como um dos pilares básicos de sustentação do trono, a Igreja estava submetida ao Estado pelo regime de padroado, segundo o qual o imperador nomeava os bispos e remunerava os sacerdotes. Isto fazia com que, na prática, os religiosos fossem funcionários do governo. Como instituição ativa e com vida própria, porém, a Igreja mostrava-se alarmada com a presença da maçonaria, anticlerical por natureza, nos altos círculos do poder imperial. Seguindo a orientação do Vaticano, que combatia a maçonaria e as idéias liberais, os bispos de Olinda, frei Vital Maria, e de Belém, dom Antônio de Macedo Costa, proibiram que os católicos de suas dioceses participassem de atividades maçônicas, perseguiram os padres desobedientes e precipitaram uma crise de proporções nacionais. O Império, procurando demonstrar firmeza no trato com seus subordinados, posicionou-se favoravelmente aos padres punidos e, em 1874, prendeu e condenou os dois bispos a quatro anos de prisão e trabalhos forçados. A atitude da Monarquia não só originou um atrito diplomático com o Vaticano, como estimulou as forças de oposição na Igreja. Nem mesmo a anistia aos dois bispos, decretada no ano seguinte por d. Pedro II, conseguiu reverter as más relações entre o clero e o Império. <o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;">A farda contra o Império </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">(A Questão Militar)<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">Os incidentes que, na década de 1870, indispuseram a Igreja e o Império estavam já mais ou menos superados quando ocorreu a chamada <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Questão Militar</i>. Na realidade, foram vários episódios que deterioraram as relações entre a Monarquia e os militares e que afastaram o Exército do Governo. A oficialidade voltou<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da guerra do Paraguai consciente de sua importância na vida nacional e disposta á ação política. Mais de uma década após longos anos de combate no Paraguai, os militares estavam cada vez mais desolados com a corrupção existente na vida pública e na política monarquista. Aos poucos, foram se considerando incumbidos de uma missão salvadora, em que a dignidade da farda se opunha aos políticos civis, os “casacas”, “aproveitadores da miséria do País”. O ponto de partida para as questões militares foi a proibição, em 1884, aos oficiais do Exército de se manifestarem publicamente por meio da imprensa sem a devida licença do ministro da Guerra. Entre 1884 e 1887, o Império pressionou e puniu os oficiais que desobedeceram a esta orientação. Chefes influentes como o tenente-coronel Antônio de Sena Madureira, o coronel Ernesto augusto da Cunha Matos e até mesmo o marechal de campo Manuel Deodoro da Fonseca foram perseguidos. A repressão imperial aumentou a agitação política nos quartéis e empurrou ainda mais os militares para as idéias republicanas. Poucos anos depois, a corporação não hesitaria em depor a Monarquia, abrindo fogo contra seus inimigos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">Questões sobre o texto:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">I – O que era o regime de padroado?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">II – O que fizeram os bispos de Olinda e de Belém em relação à maçonaria? Qual foi a atitude do governo imperial em relação ao caso? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">III – Quais os episódios que deram origem à Questão Militar?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">IV – O que fez o Império diante a desobediência dos militares do Exército?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 11.0pt;">V – Quais as conseqüências da repressão Imperial?<o:p></o:p></span></div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-22437537017701490202011-12-10T06:29:00.000-08:002011-12-10T06:29:00.798-08:00Texto complementar: O Rio de Janeiro na época de dom João<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><br />
</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial;">Com a chegada da família real portuguesa e seus 15 000 acompanhantes, a vida no Rio de Janeiro sofreu grandes mudanças. É o que nos relata o texto que segue.<o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nessa época, a cidade oferecia poucas distrações: as famílias ricas iam a espetáculos, embora fossem de má qualidade, freqüentavam bailes familiares e os homens, reuniões de jogo. Praticamente não existia a vida noturna por causa da falta de iluminação. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nas procissões e nas festas religiosas, toda a população da cidade tomava parte.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando foi inaugurado o Passeio Público, algumas famílias logo o transformaram em ponto de encontro entre parentes e conhecidos que lá se reuniam à tardinha para contar os fatos do dia e as últimas notícias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Esse tipo de vida calma e aparentemente sem preocupações foi de um dia para o outro revolucionado pela chegada da família real portuguesa e toda a sua corte. Para atender às exigências, foram logo construí das novas casas e reformadas as existentes. Os balcões fechados com madeira trançada, as rótulas, começaram a ser substituídos por janelas com vidraças. Começaram a aparecer também residências isoladas, longe do centro, em meio a jardins, com muitas árvores e gramados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Seguiu-se toda uma série de modificações introduzidas pelos comerciantes vindos sobretudo da Inglaterra e da França, após a abertura dos portos. No centro da cidade, na rua do Ouvidor, instalaram-se inúmeras lojas cheias de artigos europeus e orientais, dos mais finos. Surgiram livrarias, perfumarias, tabacarias, lojas de calçados, oficinas de costureiras e de modistas, salões de barbeiros e cabeleireiros. Tudo isso foi modificando, aos poucos, gostos, hábitos e costumes da população, introduzindo na cidade noções de conforto desconhecidas até então.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para assegurar o progresso material foi necessário um número maior de pedreiros, carpinteiros, ferreiros, de pessoas, em suma, especializadas em vários ofícios; daí foi surgindo aos poucos uma nova camada social, a pequena classe média, intermediária entre os escravos e os ricos e nobre.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As famílias de posses começaram a dar maior importância ao interior das casas, às peças de mobiliário, à decoração dos cômodos e, o que é importante, também aos trajes cotidianos e caseiros. Guarda-roupas e cômodas ocuparam os lugares tomados antes por arcas e baús.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Consoles, pianos, poltronas, sofás, lustres, grandes espelhos foram importados de Londres e de Paris; na mesa tornou-se usual a louça inglesa e nas residências mais ricas adotaram-se banheiras em substituição às tinas para banho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A presença da corte portuguesa no Rio de Janeiro ofereceu à população oportunidades várias de divertir-se: festas, comemorações cívicas, procissões, desfiles, espetáculos teatrais mais freqüentes, concertos. A mulher pôde sair de seu isolamento, de seu mundo restrito a tarefas domésticas; nas residências particulares havia saraus, com recitais de piano e canto, danças e jogos; os parentes e vizinhos começaram a visitar-se com mais freqüência.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A cadeirinha foi proibida de ser usada no centro da cidade para facilitar a passagem de veículos. Nas ruas, além dos coches e das seges, começaram a circular carruagens puxadas por cavalos. A cidade foi se tornando, assim, mais colorida, mais alegre e mais comunicativa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com o aprimoramento do gosto, dos hábitos e dos costumes houve também um aprimoramento cultural, através de novas escolas elementares, médias e superiores abertas não só no Rio como também em outras capitais de província. A imprensa difundiu-se e os livros começaram a circular fazendo crescer o interesse pela cultura e pelos estudos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Daí por diante, os filhos de senhores de engenho, dos fazendeiros e dos estancieiros vieram educar-se nos centros urbanos e, aos poucos, as capitais das províncias se modificaram sob a influência das transformações do Rio de Janeiro. Mas o Rio, como capital do Império, será o pólo de atração dos grandes proprietários de terras que, após a independência, ocuparão os cargos políticos de maior projeção. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 7;"> </span><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial;"><span style="mso-tab-count: 5;"> </span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11.0pt;">Sérgio Buarque de Holanda, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">História do Brasil</i>.<o:p></o:p></span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11.0pt;"><span style="mso-tab-count: 5;"> </span>São Paulo, Nacional, v.1, p.148-50<o:p></o:p></span></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Amazone BT"; font-size: 22.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Questões sobre o texto.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 1 ] Como era a vida no Rio de Janeiro antes da chegada de dom João?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 2 ] Que modificações foram feitas na cidade a partir da chegada da família real portuguesa?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 3 ] Por que surgiu aos poucos uma pequena classe média?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 4 ] O que começaram a fazer as famílias de posses?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 5 ] Que novas oportunidades de diversão surgiram para a população?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial;">[ 6 ] Em termos culturais, quais as conseqüências da transferência da família real para o Rio Janeiro?<o:p></o:p></span></b></div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-71676371296676973742011-12-08T05:26:00.000-08:002011-12-08T05:26:00.840-08:00Texto complementar: O Absolutismo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;">A palavra absolutismo descreve os governos monárquicos nos quais o poder do __________, por não sofrer grandes limitações ou restrições, é considerado _________________ . Atualmente, essa palavra é utilizada em referência a sistemas de governos que existiram na ________________ entre os séculos XVI e XIX, sobretudo na França e na Inglaterra. Além da concentração de poderes nas mãos do governante, os governos absolutistas foram caracterizados pela existência de uma burocracia e de um exército centralizados. Os mais famosos governos absolutistas foram o de _____________________ na Inglaterra (1509-1547) e o de __________________ na França (1643-1715). <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;">No final da Idade Média, com a expansão do comércio e o crescimento das cidades européias, cada vez mais os monarcas assumiram papel de destaque. Pouco a pouco, o rei deixou de ser apenas mais um entre tantos senhores feudais e passou a centralizar o poder em torno de si, cuidando dos impostos e mantendo um ___________________ encarregado de garantir a segurança da população. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;">Alguns autores, a partir do século XVI, escreveram algumas obras com teores políticos que ajudaram a fortalecer e justificar o poder dos reis. O primeiro autor moderno a escrever uma obra exclusivamente sobre política foi Nicolau Maquiavel, que o publicou o __________________ em 1513. Segundo Maquiavel o governante “não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades. [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo freqüentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. o príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto para fazer o mal, se necessário”. Na França, os inúmeros conflitos religiosos envolvendo católicos e protestantes podem ter influenciado Jean Bodin, no século XVI, e Jacques Bossuet, no século XVII, a afirmar que o poder do rei deveria ser ____________________. Segundo esses autores, os monarcas seriam representantes de Deus na Terra. Esse conjunto de idéias ficou conhecido como Teoria do ________________ Divino. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;">Hoje sabemos que o poder dos reis absolutistas na era, de fato, absoluto. Apesar de centralizado e forte, o poder absolutista era limitado pela tradição, pelos costumes, pela Igreja Católica, pelos privilégios da nobreza e por ___________________, que tem a função de fazer as leis e aprovar os atos do governo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 13pt;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span class="Apple-style-span" style="color: #0c343d;"><b>Aqui vai uma pequena <i>“ colinha ”</i> para ajudar você preencher as lacunas do texto</b></span>: </span></span><span style="font-family: Arial;">Rei; povo; Príncipe; direito; Henrique VIII; exército; castelo; Europa; ilimitado; parlamentos; Luis XIV; limitado; absoluto; burguesia; contrato; Lutero; Brasil; Vasco da Gama; Elizabeth I; João Calvino; República.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div></div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-13022095692620742002011-12-04T06:23:00.000-08:002011-12-04T06:23:00.688-08:00Texto complementar: Os Bandeirantes<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Você vai ler dois textos de historiadores que apresentam interpretações diferentes sobre os bandeirantes. Leia e depois responda às questões</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> Tão notável se fez a obra dos bandeirantes paulistas que, sem ela, não só o Brasil não seria tão grande em território como a nossa própria história não se teria orientado como se orientou. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">(...)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> Os primeiros bandeirantes, portanto, não há dúvidas de que deram provas de grande coragem. E deve notar-se que em regra as bandeiras se compunham de mamelucos e índios mansos. Raramente iam a tais aventuras portugeses <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">reinós</b>. E, pois, aquela casta nova, formada de sangues tão diferentes, se mostrou capaz de grandes façanhas. Conserva-se em nossas tradições uma idéia do tipo do bandeirante: largo chapéu de palha desabado para trás, um ponche às costas e um saco de roupas, a tiracolo o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">chumbeiro</b> e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">polvarinho</b>, ao ombro a espingarda, à cinta o facão; quase sempre barbas e cabelos crescidos: eis a figura daqueles novos cruzados. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">POMBO, Rocha. História de São Paulo – Resumo didático. São Paulo Melhoramentos, 1918, p. 71-72, 74-76.<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">___//___//___<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> (...) A historiografia do bandeirismo se apropriou desse elemento [o mestiço], apresentando-o com cores novas: não mais como resultado de ligações ilegítimas, não mais como o fruto da deterioração dos costumes, como era apresentado na denúncia dos padres e bispos do período colonial, mas como um homem novo, nem europeu nem índio e sim a mistura de ambos (o mameluco). Este é pinçado da categoria da escória da sociedade, onde jazia até então, e alçado à condição de herói. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">(...) <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Ao resgatar o mameluco e transformá-lo num ser de características excepcionais, membro da “raça de gigantes”, a historiografia do bandeirantismo resgata grande parte da população brasileira, composta de vários tipos de mestiços. Além disso, resolvia um impasse que havia atormentado a intelectualidade brasileira do século XIX, que era: como tornar desenvolvido um país povoado por mestiços e que havia sido colonizado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">degredados</b>? A miscigenação era transformada de entrave em vantagem. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">VOLPATO, Luiza. Entradas e bandeiras. São Paulo: Global, 1985, p. 17-19 (História popular, II.) <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">I. Quando os textos foram escritos?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">II. Como o autor apresenta os bandeirantes? Que adjetivos e qualificações são atribuídos a eles? Com quem eles são comparados?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">III. Qual a origem do heroísmo dos bandeirantes, segundo o autor? Você concorda com esta tese? Por quê<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">IV. No segundo texto, a autora defende que, a partir do século XIX, a miscigenação, que era antes considerada um entrave, passou a ser uma “vantagem”. Como isso se apresenta? <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">V. A quem interessava a mudança na interpretação da história brasileira, ao se referir à figura do bandeirante como herói nacional? <o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><br />
</span></b><br />
<span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Vocabulário:<o:p></o:p></span></b></span></div><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"> <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Reinos</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><b>: </b>provenientes do reino, ou que defendem os interesses reais.<b><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Chumbeiro e polvarinho</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><b>: </b>lugares onde se colocavam, respectivamente, o chumbo e a pólvora usados nas armas de fogo.<b><o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="font-weight: bold;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Degredados</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"><b>: </b>condenados europeus que vinham cumprir pena como colonos na América. <b><o:p></o:p></b></span></div></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-361882836622441931.post-71082318534968596942011-12-03T10:21:00.000-08:002011-12-03T10:21:00.027-08:00Texto complementar: O ciclo do ouro<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">A época do ouro<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com a descoberta de metais preciosos pelos bandeirantes, iniciou-se no Brasil um novo ciclo econômico: a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mineração</b> ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ciclo do ouro</b>, que no século XVIII provocou grandes mudanças na colônia e na política da metrópole.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">A exploração do ouro ocorria de duas formas:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">· Faisqueiras:</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> pequenas extrações realizadas por uma pessoa apenas ou com um pequeno número de escravos. O ouro era extraído de depósitos superficiais, geralmente nas areias ou nos cascalhos dos rios e riachos. Era o ouro de lavagem.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">· Lavras:</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> estabelecimentos maiores onde era usado grande número de escravos. O ouro era extraído das vertentes das colinas, com instrumentos especializados.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">O rigor da metrópole<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Para tirar maior proveito da exploração do ouro, a metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na cobrança dos impostos. Criou um órgão, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Intendência das Minas</b>, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a cobrança dos impostos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">O quinto para a Coroa.</span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portugal cobrava 20% de todo o ouro explorado; era o imposto do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">quinto</b>. Para evitar -. fraudes e melhor fiscalizar a cobrança desse imposto, Portugal, em 1719, ordenou que fossem instaladas as <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Casas de Fundição</b>. Os mineradores deveriam levar o ouro para uma Casa de Fundição, onde ele seria fundido em barras e já retirada a parte da Coroa. Era proibida a circulação de ouro em pó ou em pepitas. Quem não cumprisse esse regulamento , poderia ser preso, perder todos os seus bens ou ser degredado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">A descoberta dos diamantes<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em 1729, foram descobertos diamantes no Arraial do Tijuco (atual Diamantina, em Minas Gerais). A região foi demarcada e isolada, criando-se o Distrito Diamantino.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A exploração dos diamantes foi dada a homens de posse, que eram obrigados a pagar uma quantia anual fixa a Portugal. Mais tarde, a exploração dos diamantes ficou sob o controle direto da metrópole.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Aumentam os impostos<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em meados do século XVIII, a mineração atingiu seu apogeu. O imposto do quinto foi fixado em 100 arrobas de ouro por ano, o que equivalia a 1.500 quilos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enquanto a mineração manteve uma alta produção, os impostos eram pagos regularmente. Entretanto, no final do século, a mineração começou a declinar, não pelo esgotamento das jazidas, mas pelas dificuldades técnicas que os mineiros tinham para explorar o ouro de maior profundidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como a quantidade de ouro explorada era -. menor, os mineradores não conseguiam pagar as cotas estabelecidas. Portugal criou, então, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">derrama,</b> que era a cobrança dos impostos atrasados. Essa medida portuguesa provocou um profundo descontentamento, gerando várias revoltas, dentre as quais se destaca a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;">Com base no texto, responda:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">I – Quais eram as 2 formas de extração de ouro no Brasil, no século XVIII?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">II – A metrópole portuguesa agiu com bastante rigor não só na fiscalização, como também na ___________ _________________. Criou um órgão, a ______________________________, para fiscalizar a administração, a distribuição das jazidas e a __________________________________ . <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">III – Como se chamava o imposto de 20% de todo o ouro explorado, cobrado por Portugal?<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">IV – Como ocorria a fiscalização da cobrança dos impostos sobre o ouro? <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">V – Coloque F para Falso e V para verdadeiro:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">a) Além de ouro, também se descobriram jazidas de diamantes no Brasil. (<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">b) A exploração de diamantes foi permitida a toda a população, inclusive escravos.(<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">c) Quando a mineração no Brasil atingiu seu apogeu, o imposto do quinto foi fixado em 1.500 arrobas de ouro por ano. (<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">d) Quando a mineração começou a entrar em crise, muitos colonos ficaram devendo impostos ao governo português. (<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">e) A descoberta de metais preciosos não provou nenhuma mudança na colônia e na política da metrópole. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">VI – Para a cobrança de impostos atrasados, Portugal criou a ______________. Essa medida provocou profundo ____________________, gerando várias ________________ , dentre as quais destaca a __</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana;">__________________.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>História Pensantehttp://www.blogger.com/profile/09346318684505238978noreply@blogger.com2