O que pode justificar esta última concepção?
Resposta
A afirmação de que a história do Brasil tenha apenas 500 anos é claramente eurocêntrica, pois parte do princípio de que apenas com a chegada da esquadra de Cabral teve início o processo histórico nas terras que hoje formam o Estado brasileiro.
Quando os primeiros portugueses aqui aportaram, encontraram populações nativas (as estimativas, bastante díspares, falam de 2 a 5 milhões de ameríndios). Os europeus, como conquistadores, denominaram estes povos de índios por considerá-los incivilizados e praticamente os exterminaram.
Hoje, negar um passado anterior a 1500 para essas populações é negar a sua existência, é considerar apenas os europeus como detentores do processo histórico. O mito que se tenta criar com as comemorações oficiais e oficiosas dos 500 anos procura esconder uma história que foi escrita com extermínio de índios, exploração de escravos negros e exclusão das camadas populares.
2 - A dominação espanhola (1580-1640) provocou mudanças no império colonial português; por isto mesmo, D. João IV, que subiu ao trono com a Restauração ocorrida em 1640, teria dito que “o Brasil é a vaca leiteira de Portugal”.
a) Quais mudanças do império derivaram da dominação espanhola?
b) Que relação há entre as mudanças e a idéia de que o Brasil se tornou a “vaca leiteira” de Portugal?
Resposta
a) A União das Coroas Ibéricas foi prejudicial ao Reino português devido às guerras travadas na Europa pelos reis Habsburgo. A partir daí, deflagrou-se um período de declínio político, de endividamento e de dependência econômica que diminuíram consideravelmente o poderio lusitano no continente e no mundo colonial.
b) Após 1640, a Coroa Portuguesa criou o Conselho Ultramarino, encarregado de uma nova política colonial, com o objetivo de superar a situação econômica enfrentada pela Metrópole. Neste contexto, o Brasil, como a maior e a mais rica das colônias, foi alvo de um arrocho econômico e administrativo, e ao mesmo tempo, estimulou-se a busca pelo ouro e pedras preciosas. Assim, procurou-se reduzir os poderes das Câmaras Municipais, caracterizados no localismo político dos “Homens Bons” da Colônia.
3 - “(…) e em lugar de ouro, de prata e de outros bens que servem de moeda em outras regiões, aqui a moeda é feita de pessoas, que não são nem ouro, nem tecidos, mas sim criaturas. E a nós a vergonha e a de nossos predecessores, de termos, em nossa simplicidade, aberto a porta a tantos males (…)”
Garcia II, rei do Congo, século XVII
Comente os acontecimentos a que se refere o rei africano e como estão relacionados à colônia brasileira.
Resposta
Garcia II, rei do Congo, refere-se ao comércio de negros para o continente americano entre meados do século XVI e do século XIX. Essa atividade, que contava com o importante apoio de tribos africanas aliadas dos comerciantes europeus, foi fundamental para a acumulação de capital em alguns reinos da
Europa. Na América Portuguesa, a mão-de-obra escrava africana foi predominante nas principais atividades econômicas coloniais: produção açucareira (nas palavras do jesuíta italiano Antonil: “os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho”), algodoeira e extração aurífera. Portanto, a escravidão negra não foi apenas uma forma de enriquecimento para a metrópole portuguesa, mas também elemento essencial para a economia colonial.
4 - “Os que trazem [o gado] são brancos, mulatos e pretos, e também índios, que com este trabalho procuram ter algum lucro. Guiam-se indo uns adiante cantando, para serem seguidos pelo gado, e outros vêm atrás das reses, tangendo-as, tendo o cuidado que não saiam do caminho e se amontoem.”
Antonil, Cultura e opulência do Brasil, 1711.
O texto expressa uma atividade econômica característica
a) do sertão nordestino, dando origem a trabalhadores diferenciados do resto da colônia.
b) de regiões canavieiras onde se utilizava mão-de-obra disponível na entressafra do açúcar.
c) de todo o território da América portuguesa onde era fácil obter mão-de-obra indígena e negra.
d) das regiões do nordeste, produtoras de charque, que empregavam mão-de-obra assalariada.
e) do sul da colônia, visando abastecer de carne a região açucareira do nordeste.
Alternativa A
O texto refere-se à pecuária, que, diferentemente de outras atividades econômicas da colônia, possibilitou uma significativa utilização de mão-de-obra livre ao lado da mão-de-obra escrava.
5 - No século XVIII, o governo português incorporou a maior parte da Amazônia ao seu domínio.
A ampliação dessa fronteira da colônia portuguesa deveu-se
a) aos acordos políticos entre Portugal e França.
b) às lutas de resistência das populações indígenas.
c) ao início da exploração e exportação da borracha.
d) à expulsão dos jesuítas favoráveis à dominação espanhola.
e) à exploração e comercialização das drogas do sertão.
Alternativa E
Durante os séculos XVII-XVIII, os portugueses ocuparam grande parte do vale Amazônico, destacando-se a exploração econômica da região por intermédio das entradas e missões jesuíticas, que adquiriam dos indígenas as chamadas drogas do sertão ou "especiarias do Brasil".
6 - No que diz respeito à combinação entre capital, tecnologia e organização, a lavoura açucareira implantada pelos portugueses no Brasil seguiu um modelo empregado anteriormente
a) no Norte da África e no Caribe.
b) no Mediterrâneo e nas ilhas africanas do Atlântico.
c) no sul da Itália e em São Domingos.
d) em Chipre e em Cuba.
e) na Península Ibérica e nas colônias holandesas.
Alternativa B
A lavoura açucareira, implantada a partir da década de 1530, seguiu o modelo empregado anteriormente pelos portugueses nas ilhas Atlânticas (Madeira e Açores), onde se realizou o primeiro ensaio colonizador. Esse modelo, que já era utilizado no Mediterrâneo, particularmente nas ilhas da Sicília e de Chipre, exigia elevados investimentos de capitais, recursos técnicos complexos e organização produtiva latifundiária e escravista.
7 - Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
a) o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
b) a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
c) o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
d) a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
e) uma espécie de “limpeza étnica”, como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
Alternativa D
A aplicação formal da prática da “Guerra Justa”, ao longo do Período Colonial, até a época pombalina, atendia aos interesses mercantis do colonizador português, o qual jamais deixou de destacar essa prioridade. Por outro lado, também era uma forma segura de o colonizador justificar-se perante a opinião pública européia e, sobretudo, diante do clero, já que estes reconheciam o direito de escravizar prisioneiros de guerra em combate.
8 -
Ocupação | nº | % |
Senhores de engenho | 132 | 50,8 |
Lavradores de cana | 33 | 12,7 |
Comerciantes proprietários de terra | 35 | 13,5 |
Profissionais proprietários de terra [setor açucareiro] | 8 | 3,1 |
Comerciantes | 12 | 4,6 |
Profissionais | 7 | 2,7 |
Pecuaristas e plantadores de fumo | 9 | 3,4 |
Não identificados | 24 | 9,2 |
Ocupações dos vereadores de Salvador, Bahia, 1680 – 1729 - (S. B. Schwartz, Cia das Letras, 1995)
O conjunto de dados da tabela acima mostra que um grupo exerceu o controle da Câmara Municipal de Salvador, ou seja, que um grupo governou a “vila” durante o período, haja vista a função desta instituição na colônia. Trata-se do grupo formado pelos
a) senhores de engenho e comerciantes.
b) senhores de engenho e lavradores de cana.
c) homens ligados às atividades econômicas urbanas.
d) burgueses, pelos “não identificados” e por lavradores de cana.
e) proprietários de terra em geral.
Alternativa B
A pergunta trata da composição da Câmara Municipal no Período Colonial. Essa instituição representava o poder local, e dela só participavam os chamados “homens bons”, que, em sua grande maioria, eram proprietários de terra — como demonstra o quadro estatístico da questão.
9 - (2001) “Eu, el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande e forte na Baía de Todos-os-Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil.”
Regimento de Tomé de Sousa, 1549
As determinações do rei de Portugal estavam relacionadas
a) à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para compensar a perda das demais colônias agrícolas portuguesas do Oriente e da África.
b) aos planos de defesa militar do império português para garantir as rotas comerciais para a Índia, Indonésia, Timor, Japão e China.
c) a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território.
d) aos projetos administrativos da nobreza palaciana visando à criação de fortes e feitorias para atrair missionários e militares ao Brasil.
e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização escravista semelhante ao desenvolvido na África e no Oriente.
Alternativa C
Após 1530, a metrópole portuguesa instalou em sua colônia da América do Sul sistemas administrativos com o claro interesse de ocupar e explorar a região. Assim, o sistema de governo geral, criado em 1548 (sendo Tomé de Souza o primeiro governador), consagrou a preocupação de Portugal em defender a terra por meio da ocupação e, principalmente, desenvolver um modelo agroexportador estruturado nos engenhos açucareiros.
10 - Gabriel Soares, um oficial português, escreveu em 1587 sobre os índios Guaianá:
“É gente de pouco trabalho(...); se encontram com gente branca, não fazem nenhum dano, antes boa companhia, e quem acerta de ter um escravo guaianá não espera dele nenhum serviço, porque é gente folgazã de natureza e não sabe trabalhar.”
O texto expressa
a) a diferença entre as concepções de trabalho do mundo europeu e das culturas indígenas.
b) o preconceito racial que coibiu formas de miscigenação cultural na colônia.
c) a ineficiência do ensino dos missionários ministrado aos grupos indígenas sem tradição agrícola.
d) o argumento básico para se elaborarem leis, proibindo a escravização indígena na colônia.
e) a forma usual de resistência indígena para evitar a dominação cultural e a escravização.
Alternativa A
Como não poderia deixar de ser, o contato entre brancos e índios revelou diferenças de comportamento social, valores e crenças. Se isso pode parecer natural para um antropólogo, para um europeu do século XVI, ciente da sua condição de conquistador, era sinal evidente da inferioridade dos nativos.
Para o colonizador, o índio não era simplesmente diferente: ele tinha um comportamento errado, condenável mesmo, pois não era condizente com os padrões desejáveis e “corretos” da civilização branca, cristã e ocidental. Decorrem dessa visão os esforços do colonizador no sentido de corrigir o índio, condenando sua organização familiar, sua nudez, seu ritmo de trabalho, etc.
11 - O barroco no Brasil foi
a) uma manifestação artística de caráter religioso limitada às regiões de mineração.
b) uma expressão artística de origem européia reelaborada e adaptada às condições locais.
c) um estilo original na pintura, mantendo a tradição manuelina nas edificações.
d) uma criação artística popular predominante em todo o Brasil colônia e no império.
e) uma produção artística, imposta pelo modelo absolutista português, na época da mineração.
Alternativa B
O barroco, nascido na Europa, foi assimilado por vários setores da sociedade da colônia, onde sofreu uma reelaboracão, pois a realidade era outra: havia o predomínio do latifúndio agroexportador e a brutalidade da vida mineradora, além da natureza aristocrático-escravista do mundo tropical. Os valores e ideais estéticos do barroco, derivados do catolicismo da Contra-Reforma, impregnaram de tal forma a vida colonial no século XVIII que se transformaram no substrato fundamental da cultura da sociedade brasileira. O barroquismo pode ser visualizado, ainda hoje, no intenso louvor religioso, na tendência messiânica, na mania de grandeza e na inclinação ao exagero de nosso povo.
12 - “Andava o conde de Nassau tão ocupado em fabricar a sua nova cidade, que para estimular os moradores a fazerem casas, ele mesmo, com muita curiosidade, lhe andava fazendo as medidas, e endireitando as ruas para ficar a povoação mais vistosa.”
Frei Manuel Calado. O valoroso Lucideno e triunfo da liberdade, 1648.
Com base no texto, responda:
a) Quem foi o conde de Nassau?
b) Qual o projeto apresentado no texto? Explique.
Resposta
a) Em 1637, a Companhia das Índias Ocidentais nomeou Maurício de Nassau governador das possessões holandesas no Nordeste brasileiro. Nassau ocupou esse cargo até 1644, quando foi demitido devido a desentendimentos com a diretoria da Companhia.
b) O texto refere-se à iniciativa de Maurício de Nassau de mandar construir uma nova cidade, para nela instalar a capital do Brasil holandês. A cidade — que ele modestamente chamou de “Maurícia” — localizava-se na ilha de Antônio Vaz, correspondendo aproximadamente à atual área central do Recife.
Numa perspectiva mais ampla, “Maurícia” incluiu-se na série de melhoramentos urbanos e iniciativas de caráter cultural e científico que pautaram a ação de Nassau na região de Olinda e Recife, e que se destinavam principalmente a dar aos holandeses aqui residentes um pouco do conforto material e do cosmopolitismo a que estavam acostumados nos Países Baixos.
13 - “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”.
Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como
a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu.
b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte.
c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia.
d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias.
e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias.
Alternativa C
A transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 associa-se às Guerras Napoleônicas e à situação insustentável da dinastia portuguesa face à invasão francesa em Portugal.
14 - Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então,
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamento de funcionários administrativos.
Alternativa C
De uma maneira geral, nas primeiras décadas do século XVI os portugueses estavam mais interessados no comércio com as Índias no Oriente. Entretanto, um conjunto de fatores levou ao início da ocupação do Brasil a partir de 1532 (São Vicente, primeira vila brasileira). Entre estes fatores destaca-se a cobiça estrangeira – ingleses, franceses, espanhóis – na costa brasileira.
15 - “RIO JAPURÁ – Neste rio, próximo do Içá, dá-se o mais bárbaro e desumano tráfico de índios. Ordinariamente, nos meses de janeiro e fevereiro, sobe aquele rio número considerável de canoas com carregamentos de machados, facas, terçados, miçangas, espelhos, etc., com o fim especial de trocarem tais mercadorias com índios que passam a servir aos negociantes como escravos. (...) De Tefé, Fonte Boa, Coary e Calderão, território brasileiro, partem as expedições para aquele tráfico: e de volta a esses pontos são novamente vendidos por 100$000 ou mais”.
Correio Paulistano. 11/10/1878.
A partir do artigo do jornal, e usando seus conhecimentos de História, identifique:
a) A região onde se realizava esse tipo de comércio escravista e em quais atividades econômicas era utilizada a mão-de-obra indígena;
b) Alguns dos principais conflitos, no Brasil, desde o período colonial, em relação à escravização indígena.
Resposta
a) Era a região Norte (amazônica). Utilizava-se o indígena como escravo sobretudo para atividades extrativistas, carregador, guia e intérprete nas regiões que estavam sendo exploradas.
b) Os conflitos estão associados fundamentalmente a dois aspectos: a resistência às tentativas de escravidão e a resistência à invasão e à ocupação de seus respectivos territórios. No Período Colonial existiam conflitos em São Paulo, no Maranhão (Revolta de Beckman), a chamada Guerra dos Bárbaros, no Nordeste e a Guerra Guaranítica, no Sul. No decorrer dos séculos XIX e XX os conflitos estiveram associados às investidas no sentido de escravizar os índios (sobretudo no Norte, conforme o exemplo referido no enunciado) e invadir seus territórios, especialmente por parte dos integrantes das chamadas "frentes pioneiras".
Almeida Junior. Partida da Monção, 1897.
16 -Observe a reprodução do quadro. A partir dele:
a) Identifique quem participava das “Monções” e quais eram os objetivos dessas pessoas.
b) Cite uma característica da pintura brasileira no século 19.
Resposta
a) Monção era o nome que se dava a expedições dos bandeirantes que se dirigiam ao interior em busca de indígenas para escravizar ou de metais preciosos e que utilizavam o leito dos rios como vias de penetração. Dela participavam os referidos bandeirantes e todo um séqüito de pessoas na condição de livres ou escravos que viabilizavam tais expedições como carregadores, artesãos, intérpretes e conhecedores do sertão.
b) A pintura é figurativa, acadêmica, de uma maneira geral procura retratar aspectos do cotidiano e sobretudo temas de caráter histórico, com a finalidade de afirmar a identidade nacional nascente.
Ótimas respostas e bem elaboradas estão de bom trabalho.
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