A Igreja Católica teve papel relevante no processo de colonização ibérico, e, no caso brasileiro, isso pode ser comprovado pela atuação de religiosos, em especial de inacianos,
A) na Educação, já que a Igreja monopolizou as instituições de ensino até o século XVIII.
B) na Catequese que, promovendo a integração do índio aos padrões europeus e cristãos, favoreceu a sua emancipação.
C) nas Missões, que, ao reunirem os contingentes indígenas, facilitavam o fornecimento de mão-de-obra escrava nativa para a lavoura.
D) na administração, ocupando o clero a maior parte dos cargos públicos que exigiam melhor nível de instrução.
Resposta: A
Leia o trecho:
“As verdadeiras minas de ouro do Brasil são o açúcar e o pau-brasil que Vossa Majestade tem tanto proveito, sem custar da fazenda (real) um só vintém.”
Essa afirmação, feita em 1608 pelo então governador-geral da colônia brasileira, Diogo de Meneses e Siqueira, permite todas as considerações abaixo, EXCETO:
A) Apesar de já ter decorrido um século da chegada dos portugueses ao Brasil, o sonho da descoberta do Eldorado com suas minas de ouro ainda não estava abandonado ou afastado dos interesses metropolitanos.
B) Tanto a empresa açucareira quanto a extração do pau-brasil se faziam sem a participação financeira direta da Coroa portuguesa, mas por meio da iniciativa particular.
C) Diferentemente da extração do pau-brasil, a produção açucareira na colônia brasileira contava com financiamento estrangeiro – flamengo – e envolvia tanto uma fase agrícola quanto uma manufatureira, beneficiando o açúcar.
D) As duas atividades mencionadas atendiam aos interesses mercantilistas metropolitanos e utilizavam a mesma estrutura produtiva, configurada pela plantation.
Resposta: D
Leia o trecho:
“(...) Assim, homem bom era aquele que reunia as condições para pertencer a um certo estrato social, distinto o bastante para autorizá-lo a manifestar sua opinião e a exercer determinados cargos.”
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil Colonial.
Todas as alternativas relacionam-se corretamente à figura dos “homens bons” na colônia brasileira, EXCETO:
A) A expressão, utilizada na América portuguesa, traduzia uma atitude mental típica do Antigo Regime, que era incapaz de considerar os indivíduos como nascidos iguais e dotados dos mesmos direitos.
B) Dentro da lógica do “Antigo Regime”, estavam excluídos da condição de “bons” ou nobres, aqueles que pertencessem à categoria de “peões”, como mecânicos, operários, degredados e judeus.
C) No Brasil colonial, os “homens bons” eram somente aqueles portugueses que, grandes proprietários de terras e escravos, participavam das Câmaras Municipais, elegendo e sendo eleitos para os cargos públicos da administração municipal.
D) Transformar-se em “homem bom” era um ideal a que muitos aspiravam, devendo, para isso, reunir diversas condições, sendo as mais importantes não carregar mancha de sangue e viver à maneira da nobreza.
Resposta: C
Leia os trechos:
“(...) Sua Majestade tem, para com todos os índios do Brasil, grande obrigação de ajudá-los com todo o remédio do corpo e do espírito. Pois, quase todos desta costa estão quase consumidos pelas doenças, guerras e tiranias dos portugueses, e aqueles que escaparam voltaram para sua gente no sertão, e nem esses têm lá segura sua vida. Porque quando terminaram o resgate dos escravos tidos como legais, inventaram exército para ir ao sertão, trazê-los à marinha e deles se servirem perpetuamente. (...)
Pe. Fernão Cardim, 1583/1584
“E permite El-ei que sejam estes índios escravos por estar certificado de sua vida e costumes que não são capazes para serem forros, e merecem que os façam escravos pelos grandes delitos que têm cometido contra os portugueses. Além desta razão, estão os reis informados que se não pode sustentar este Estado do Brasil sem nele muitos escravos do gentio da terra para se granjearem os engenhos e fazendas dela, porque sem este favor despovoar-se-á (...)”
Gabriel Soares de Souza, 1584.
A análise dos dois trechos revela
A) a intensa disputa pela utilização dos indígenas brasileiros como mão-de-obra escrava, sendo eles defendidos pelos religiosos e desqualificados pelos colonos leigos.
B) a política metropolitana portuguesa no sentido de viabilizar a utilização do indígena como mão-de-obra escrava nas atividades econômicas do período colonial.
C) a ideologia européia , característica do Mundo Moderno, de considerar negros e “gentio da terra” como seres incapacitados à civilização e, portanto, passíveis de escravização.
D) o desinteresse , tanto de elementos da Igreja Católica quanto de colonos, pela questão da escravização indígena.
Resposta: A
As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido
A) pela política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra.
B) pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus conseqüentes reflexos na colônia portuguesa, devido à União Ibérica.
C) pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria colônia, com apoio dos ingleses.
D) pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar.
Resposta: B
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